A promiscuidade que reina em Brasília

Escritório Brasil

Presidente Lula ofereceu um churrasco no Palácio do Alvorada posteriormente a paragem da Independência

Desde que  Brasília
foi inaugurada, em 1961, os três poderes
– que deveriam manter uma intervalo regulamentar entre si – convivem próximos e se misturam com alguma frequência. Dependendo de quem estiver no comando do governo, a convívio pode ser tão grande que acaba sendo vista uma vez que promiscuidade.

Tomemos o que aconteceu neste final de semana, quando se comemorou o Dia da Independência:
o ministro  Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federalista, foi visto e fotografado ao lado do presidente  Luiz Inácio Lula da Silva.
Até aí, tudo muito. Era um evento solene e, uma vez que membro da mais subida galanteio judicial do país, Moraes tinha de ser convidado a participar.

O problema é que o presidente Lula
ofereceu um churrasco no Palácio do Alvorada
posteriormente a paragem da  Independência.
No cardápio, costela e feijoeiro tropeiro, servidos a convidados seletos. Nessa lista, estavam o próprio Moraes, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli. Todos, uma vez que se sabe, são ministros do STF. Além deles, alguns amigos do presidente e diversos titulares da Esplanada dos Ministérios.

Essa convívio — que muitos definem uma vez que promiscuidade — só faz cevar os comentários de que Alexandre de Moraes e Lula
agem em conjunto para estuprar a direita e, em privativo, perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Isso pode até não ser verdade. Mas Lula e Moraes não estão preocupados em dissipar essa sentimento, fazendo questão de mostrar proximidade e sintonia – o que só vai servir para turbinar os boatos.

A participação de Moraes no churrasco de Lula
ganha outra dimensão quando lembramos que o convescote ocorreu simultaneamente à sintoma na Avenida Paulista, evento convocado pelo Pastor Silas Malafaia, que teve a participação de Bolsonaro e plateia recheada de opositores ao governo petista. Malafaia e Bolsonaro
estiveram na Paulista para pedir o impeachment de Moraes, chamando o ministro de “ditador”.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E espero que o Senado Federalista bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil do que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”,
cutucou Bolsonaro em seu exposição.

O STF,
já faz qualquer tempo, age uma vez que se não tivesse que dar satisfações à sociedade. Um exemplo disso é o indumentária de que os juízes decidiram, por maioria, que podem examinar processos que contam com parentes atuando uma vez que advogados – um pouco estapafúrdio. Outro incidente é a insistência do próprio Moraes em jogar simultaneamente em várias posições no campo em determinados processos.

Nesses casos, os representantes do Supremo
atuam uma vez que se fossem seres perfeitos e imunes à parcialidade. Mas o pior de tudo é ignorar os protestos da sociedade diante dessas atitudes. A novidade, agora, é que o Executivo, antes cioso de se mostrar distante do Judiciário, resolveu mandar a discrição às favas e se aproximar de vez do STF.

Se isso continuar assim, a octanagem das decisões de Alexandre de Moraes
tende a aumentar ainda mais. Será que as autoridades envolvidas neste imbróglio não estão esticando a corda demais?

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