Mudanças climáticas agravam insegurança alimentar, alerta pesquisadora

A relação direta entre a lazeira e as mudanças climáticas foi debatida por pesquisadores que se reuniram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta semana, no 6º Encontro Pátrio de Pesquisa em Soberania e Segurança Fomentar e Nutricional, que termina nesta sexta-feira, 13.

Coordenadora do evento e professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UERJ, Rosana Salles da Costa explica que a instabilidade hídrica, por exemplo, pode ser uma consequência das mudanças climáticas que também reduz o aproximação à alimento saudável.

“A segurança fomentar se relaciona a diversas questões. Podemos colocar porquê uma delas as mudanças climáticas com, por exemplo, o prejuízo no aproximação à chuva em quantidade e qualidade”, explicou à Escritório Brasil. “Estamos debatendo no país a questão da segurança hídrica, que, com as mudanças climáticas e as queimadas que estão acontecendo, acaba prejudicando várias áreas de plantio de víveres produzidos para o consumo vernáculo”.

A professora ressalta também ser importante observar o aumento do preço dos víveres, resultado de uma sequência de acontecimentos que dificultam o aproximação à alimento. “Uma vez que você prejudica o plantio e o cultivo de víveres destinados ao consumo da nossa população, infelizmente, o preço também é afetado. A partir daí, temos que pensar em políticas públicas e em porquê virar os efeitos das mudanças climáticas, porque elas estão presentes e temos que pensar agora em porquê vamos enfrentar as dificuldades relacionadas à segurança fomentar, articulando com os Governos Federalista, Estaduais e Municipais medidas de redução da lazeira e promoção da alimento saudável.”

Realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Fomentar e Nutricional (Rede Penssan), o encontro trouxe porquê tema “Pesquisa e políticas públicas em soberania e segurança fomentar e nutricional no enfrentamento das desigualdades, da lazeira e das mudanças climáticas”, reunindo pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e de pós-graduação para debaterem as influências das mudanças climáticas no aproximação à alimento adequada pela população.

Segurança fomentar

Rosana Salles da Costa esclarece que segurança fomentar se relaciona ao aproximação à alimento adequada para todas as pessoas de uma família, refletindo o recta humano à alimento adequada. Por outro lado, a instabilidade fomentar se faz presente quando uma das questões relacionadas à alimento, seja em quantidade ou qualidade, não é garantida. No Brasil, a instabilidade fomentar é avaliada a partir da Graduação Brasileira de Instabilidade Fomentar (EBIA). “Os níveis de instabilidade fomentar são três: instabilidade fomentar ligeiro, moderada e grave. A instabilidade fomentar grave reflete a lazeira na nossa população, ou seja, famílias que passam o dia todo sem consumir ou que fazem uma única repasto ao dia”.

No país, conforme dados da Pesquisa Pátrio por Exemplar de Domicílios (Pnad) Contínua, referentes ao último trimestre de 2023, 10,8% dos lares comandados por mulheres convivem com a instabilidade fomentar moderada ou grave. Considerando os lares chefiados por homens, essa porcentagem passa para 7,8%, revelando uma diferença de três pontos percentuais. Com relação à cor ou raça, 74,6% dos domicílios que enfrentam a instabilidade fomentar grave são chefiados por pessoas pretas e pardas.

“Infelizmente, temos o grupo classicamente mais afetado que são os lares chefiados por mulheres, principalmente as mulheres negras”, analisa a professora. “Esse também é um tema de debate de alguns dos painéis e de vários trabalhos do 6º EPISSAN. O encontro não debate exclusivamente resultados, mas também é muito propositivo. Os pesquisadores presentes analisam e fazem propostas de políticas que, principalmente para os lares chefiadas por mulheres negras, são urgentes”, complementa.

Encontro

Além dos debates realizados, foram apresentados durante o evento dados preliminares sobre pesquisas conduzidas no país pela Rede Penssan e com esteio do App VIGISAN, aplicativo desenvolvido pela própria instituição para facilitar na abordagem aos pesquisados que compõem, muitas vezes, grupos sociais vulnerabilizados. No encontro, também foi apresentada a plataforma FomeS, elaborada com financiamento do Ministério da Saúde (MS) e do Juízo Pátrio de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A instrumento agrega dados nacionais sobre mudança climática, instabilidade fomentar, instabilidade hídrica, saúde e estado nutricional de crianças.

O encontro contou com patrocínio do Ministério da Saúde (MS), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Miséria (MDS) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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