Vinhos de luxo apreendidos pela Polícia Federal seriam servidos em jantar no Tuju

Receita Federalista deflagrou nesta quarta-feira, 7, a Operação Bordeaux na zona sul de São Paulo, visando um grupo que importava ilegalmente vinhos de luxo para venda. Algumas garrafas eram vendidas por até R$ 100 milénio. Secção desse lote seria servido em um jantar no Tuju, restaurante do chef Ivan Ralston.

A Receita estima que até 4 milénio garrafas de vinho foram apreendidas, totalizando um valor de mercado de até R$ 6 milhões. Com base nessa estimativa, calcula-se que os impostos federais sonegados das mercadorias apreendidas cheguem a R$ 3 milhões.

Desse totalidade, 352 garrafas seriam servidas em um jantar privativo para convidados no Tuju, com um menu de dez tempos, na noite de ontem. O evento foi cancelado e hoje o restaurante ficará fechado.

A nota de justificação do Tuju

O restaurante soltou hoje de manhã uma nota de sobre o caso.

“O Tuju esclarece que as 352 garrafas de vinhos apreendidas pela Receita Federalista foram regularmente compradas por ele, mediante pagamentos devidamente registrados em sua contabilidade. Os impostos de responsabilidade do TUJU são integral e pontualmente recolhidos.  As garrafas foram adquiridas no Brasil, através de compra com a importadora Clarets.

Secção das garrafas era destinada a uma degustação privada da referida importadora, sendo que o TUJU havia sido unicamente contratado para operacionalizar tal jantar, que foi cancelado em virtude do ocorrido.”

Receita Federalista de olho em prática ilícito

O nome Operação Bordeaux faz referência à região de origem de muitos dos vinhos contrabandeados.

Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis serão processados por importação irregular e outros crimes relacionados. Em nota, a Receita Federalista enfatiza que a prática de importação irregular prejudica comerciantes, importadores e produtores brasileiros que operam dentro da legitimidade.

“A prática de importação irregular lesa os comerciantes, importadores e produtores brasileiros que atuam na legitimidade e implica em significativa sonegação tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos”, diz a organização.

E acrescenta: “A operação representa milhões em prejuízo para uma organização que ostenta riqueza obtida, ao menos em segmento, pela prática de ilícitos. Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis serão processados pelo transgressão de extravio e outros correlatos”.

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