A Receita Federalista deflagrou nesta quarta-feira, 7, a Operação Bordeaux na zona sul de São Paulo, visando um grupo que importava ilegalmente vinhos de luxo para venda. Algumas garrafas eram vendidas por até R$ 100 milénio. Secção desse lote seria servido em um jantar no Tuju, restaurante do chef Ivan Ralston.
A Receita estima que até 4 milénio garrafas de vinho foram apreendidas, totalizando um valor de mercado de até R$ 6 milhões. Com base nessa estimativa, calcula-se que os impostos federais sonegados das mercadorias apreendidas cheguem a R$ 3 milhões.
Desse totalidade, 352 garrafas seriam servidas em um jantar privativo para convidados no Tuju, com um menu de dez tempos, na noite de ontem. O evento foi cancelado e hoje o restaurante ficará fechado.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro posto neste ranking da Casual Fiscalização.
(1º lugar – Lasai (RJ). Unicamente dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de subida gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasílio para desenvolver o cardápio
(2º lugar – Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasílio para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Vivenda do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar – A Vivenda do Porco (SP). Prato da Vivenda do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: unicamente para 30 pessoas por vez
(4º lugar – Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de alongar a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
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(5º lugar – Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com ingressão, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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Prato do Nelita: trajetória de sucesso em unicamente três anos
(6º lugar – Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida unicamente no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar – Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar – Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos porquê a salada de jerimum, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de penosa d’Angola.)
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Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar – Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve unicamente menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir unicamente menu degustação
(10º lugar – Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir unicamente menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)
A nota de justificação do Tuju
O restaurante soltou hoje de manhã uma nota de sobre o caso.
“O Tuju esclarece que as 352 garrafas de vinhos apreendidas pela Receita Federalista foram regularmente compradas por ele, mediante pagamentos devidamente registrados em sua contabilidade. Os impostos de responsabilidade do TUJU são integral e pontualmente recolhidos. As garrafas foram adquiridas no Brasil, através de compra com a importadora Clarets.
Secção das garrafas era destinada a uma degustação privada da referida importadora, sendo que o TUJU havia sido unicamente contratado para operacionalizar tal jantar, que foi cancelado em virtude do ocorrido.”
Receita Federalista de olho em prática ilícito
O nome Operação Bordeaux faz referência à região de origem de muitos dos vinhos contrabandeados.
Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis serão processados por importação irregular e outros crimes relacionados. Em nota, a Receita Federalista enfatiza que a prática de importação irregular prejudica comerciantes, importadores e produtores brasileiros que operam dentro da legitimidade.
“A prática de importação irregular lesa os comerciantes, importadores e produtores brasileiros que atuam na legitimidade e implica em significativa sonegação tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos”, diz a organização.
E acrescenta: “A operação representa milhões em prejuízo para uma organização que ostenta riqueza obtida, ao menos em segmento, pela prática de ilícitos. Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis serão processados pelo transgressão de extravio e outros correlatos”.