Ameaçada de extinção, palmeira-juçara ganha nova chance em reserva natural no PR

Recentemente, o MapBiomas divulgou um grande levantamento em que mostra as perdas de áreas dos biomas brasileiros entre 1985 e 2023. A perda de vegetação nativa na Mata Atlântica foi de 10% (3,7 milhões de hectares) em 39 anos, com as formações florestais saindo de 28% para 26% do bioma. Já as atividades florestais passaram de 63% para 65%.

Uma das espécies nativas da Mata Atlântica é a palmeira-juçara (Euterpe edulis), ameaçada de extinção e protegida por leis, que tem recebido uma série de cuidados para se desenvolver na Suplente Originário Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR).

Em 2024, 8 hectares da Unidade de Conservação, criada e mantida pela Instauração Grupo Farmacêutico de Proteção à Natureza, devem relatar com mais palmeiras. Desde 2009, foram dispersadas tapume de 94 milénio sementes em 13 hectares da Suplente Originário Salto Morato. Ou seja, a dimensão totalidade aumentará em 61% neste ano. Na dimensão. foram identificadas até agora 324 espécies de aves, 36 de répteis, 102 de mamíferos, 54 de anfíbios, 69 de peixes e 693 de vegetalidade.

Parceria: a jacutinga come o fruto da palmeira-juçara em suplente oriundo e ajuda na dissipação das sementes (Fernando Roble/Instauração Grupo Farmacêutico)

As aves também ajudam no desenvolvimento da palmeira, já que se alimentam dos seus frutos. É o caso da jacutinga (Aburria jacutinga), ave ameaçada de extinção que come os frutos e ajuda a dissipar as sementes da vegetal. Com isso, a juçara contribui para o prolongamento de outros tipos vegetações no entorno, pois as aves “espalham” sementes de outras espécies enquanto comem.

Além do papel ambiental, o fruto da juçara tem influência econômica. A polpa é parecida com a do açaí, assim porquê a espécie amazônica, e pode ser natividade de renda para produtores.

Valia

Criada em 1994 e mantida pela Instauração Grupo Farmacêutico de Proteção à Natureza, a Suplente Originário Salto Morato fica em Guaraqueçaba, litoral setentrião do Paraná, e está inserida na região da Grande Suplente Mata Atlântica, que abriga o maior remanescente contínuo do bioma no país. A unidade de conservação (UC) tem uma dimensão protegida de 2.253 hectares.

Ameaçada de extinção em decorrência do namoro excessivo e predatório que houve no pretérito em toda a Mata Atlântica, a juçara é um foco de conservação para nós”, diz biólogo e gerente da Suplente Originário Salto Morato, André Zecchin.

Ainda segundo o biólogo, tem sido feito o enriquecimento com palmeira-juçara de trechos de floresta que, antes da geração da suplente, foram degradados pela geração de búfalos dos antigos proprietários.

“Nos trechos mais críticos de desmatamento, os esforços foram direcionados ao plantio de espécies nativas frutíferas e na meio da regeneração oriundo, importante técnica de restauração que leva em conta a resiliência sítio”, detalha Zecchin.

A conservação de espécies vegetais, porquê a juçara, é classificada porquê uma Solução Baseada na Natureza (SBN) quando se leva em consideração o potencial das florestas em contribuir com a regulação do fluxo de mananciais hídricos e regulação climática.

Extração predatória 

A palmeira-juçara, diferentemente da palmeira-pupunha (Bactris gasipaes), morre se for feito o namoro para a extração do palmito. O hábito fez com que ela entrasse para a Lista Vernáculo de Espécies Ameaçadas de Extinção do Ibama, o que resultou, com o passar do tempo, na geração de medidas legais protetivas, de fiscalização e instrução ambiental.

“Ao retirar o palmito da pupunha, outro talo volta a crescer em menos de dois anos e pode ser retirado novamente. Já a juçara leva mais de dez anos para chegar no ponto de namoro, além de morrer quando o palmito é tirado. Ou seja, o namoro ilícito e predatório desencadeia um desequilíbrio ecológico e dificulta a manutenção da espécie”, compara o biólogo.

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