Dólar cai a R$ 5,36 após sequência de altas; Haddad influencia mercado

Lorena Amaro

Dólar cai em seguida atingir subida na última quarta (12)

Nesta quinta-feira (13), o dólar registrou queda e anotou R$ 5,36 em seguida uma sequência de aumentos. No início do dia, a moeda americana chegou a R$ 5,42, mas reverteu a trajetória em seguida uma entrevista do ministro da Rancho, Fernando Haddad (PT-SP).

Na entrevista, Haddad mencionou que o governo está “disposto a trinchar privilégios” e a reduzir gastos públicos, o que influenciou positivamente o mercado financeiro. Uma vez que resultado, o dólar, que havia fechado em R$ 5,40 na quarta-feira (12), caiu nesta quinta.

A recente subida do dólar foi impulsionada pela decisão do Federalista Reserve (Fed), o banco meão dos Estados Unidos, de manter a política de elevação dos juros, o que atrai mais investidores para o mercado norte-americano.

Quando o Federalista Reserve dos Estados Unidos mantém suas taxas de juros elevadas, os impactos atingem os mercados globais, incluindo o Brasil.

Isso gera uma maior demanda pela moeda norte-americana, já que investidores ao volta do mundo buscam alocar seus recursos nos Estados Unidos, buscando retornos mais substanciais.

Essa crescente demanda pelo dólar resulta em sua valorização em relação a outras moedas, incluindo o real brasílio. A valorização da moeda norte-americana encarece as importações para o Brasil, uma vez que muitas transações internacionais são cotadas em dólar.

No mercado de ações brasílio, o Ibovespa registrou uma queda de 0,31%, fechando em 119.568 pontos, em conferência aos 119.936 pontos do dia anterior.

Pressão em Haddad

Nos últimos dias, o ministro Fernando Haddad tem enfrentado questionamentos sobre um verosímil extenuação dentro do governo Lula (PT) e pressão do próprio Partido dos Trabalhadores.

Durante 2023 e a primeira metade de 2024, o Ministério da Rancho implementou medidas para aumentar a arrecadação e atingir o déficit zero em 2024. Porém, devido a mudanças no busto fiscal, o objetivo de déficit zero foi diferido para 2025.

Para saber essa meta, o mercado financeiro defende cortes nos gastos do governo federalista. Diante de sucessivas derrotas no Congresso Vernáculo, Haddad decidiu ajustar a estratégia, focando em trinchar privilégios, porquê supersalários.

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