Campanha de vacinação para poliomielite termina nesta sexta-feira
Termina nesta sexta-feira (14/06) a Campanha de Vacinação contra Poliomielite realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo dados das 18 regionais de saúde, somente no “Dia D de mobilização contra a paralisia infantil” que aconteceu no último sábado (08/06), foram aplicadas 25.553 doses da vacina. Esse esforço fez com que a cobertura vacinal em Goiás chegasse a 79,42%, o que é uma melhora com relação a 2023, quando o número foi de 78,92%, mas ainda fica longe da meta definida pelo Ministério da Saúde de 95%.
Para a campanha, a Meão Estadual de Rede de Indiferente distribuiu aos municípios 360 milénio doses. Posteriormente esse período, as doses continuarão disponíveis para a população, mas a recomendação é de que os pais e responsáveis vacinem os filhos o quanto antes para prevenir que eles tenham contato com o vírus da doença desprotegidos. A poliomielite é uma doença contagiosa aguda e grave que acomete os membros inferiores de forma irreversível com um quadro de paralisia flácida e pode levar à morte.
O último caso da doença registrado no Brasil foi em 1989 e, em 1994, o país recebeu o certificado de dimensão livre de circulação do poliovírus selvagem. Atualmente, os únicos países endêmicos são o Paquistão e o Afeganistão, com 13 casos de poliomielite confirmados, de entendimento com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, a OMS classificou o Brasil uma vez que de cimeira risco para a reintrodução do vírus e afirmou que a vacinação é a única forma de prometer que ele não volte.
Com a intenção de aumentar a cobertura vacinal, nesta semana, municípios uma vez que Trindade e Aparecida de Goiânia realizaram a vacinação dentro dos Centros Municipais de Ensino Infantil (Cmeis). “Muitos pais querem vacinar, mas encontram dificuldades em função da intervalo e jornada de trabalho. A vacinação nas unidades de ensino é uma estratégia importantíssima dos municípios para concordar os pais que querem vacinar os filhos”, afirmou a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
