Biden deve apoiar Lula na taxação dos super-ricos, defendem senadores

AFP

Em março, a Moradia Branca anunciou que Biden pretende realizar reformas para que “os americanos mais ricos paguem sua secção justa” em tributos

Dezoito senadores americanos pediram que o presidente Joe Biden apoie a iniciativa do Brasil de cobrar um imposto mínimo global aos super-ricos
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Na presidência rotativa do G-20, o Brasil quer que detentores de grandes fortunas paguem impostos equivalentes a pelo menos 2% de sua riqueza.

“Prometer que os bilionários paguem sua secção justa dos impostos e estabelecer padrões mínimos globais em todos os países permitirá aos Estados Unidos e a outros países arrecadarem bilhões de dólares para atender necessidades prementes”, declararam, por meio de nota, nesta quarta-feira (12), Joseph Stiglitz e Jayati Ghosh, co-presidentes da Percentagem Independente para a Reforma do Sistema Internacional de Tributação de Corporações (ICRICT, na {sigla} em inglês).

Levante valor poderia ser talhado para o combate às pandemias, às mudanças climáticas e à desigualdade, afirmam. Ou por outra, seria uma “oportunidade histórica” para fomentar a justiça fiscal, acrescentam os senadores, entre os quais está o independente de esquerda Bernie Sanders, em epístola enviada a Biden na terça-feira.

“Acreditamos que a iniciativa brasileira do G-20 é de interesse estratégico para os Estados Unidos”, declararam os políticos, que pedem que os EUA se somem a outros países para inferir “um conformidade histórico que garanta uma economia americana e global mais equitativa”.

Os especialistas estimam que, globalmente, os super-ricos paguem tapume de 0,5% de sua riqueza estimada em impostos.

Durante a dezena de 1960 nos Estados Unidos, os 400 americanos mais ricos do país pagavam mais da metade de seus rendimentos em impostos, mas atualmente têm uma taxa média de impostos de somente 8%, subalterno à da classe trabalhadora, apontam Stiglitz e Ghosh.

Em março, a Moradia Branca anunciou que Biden pretende realizar reformas para que “os americanos mais ricos paguem sua secção justa” em tributos, ou seja, “ao menos 25% de seus rendimentos”.

O Brasil estima que taxar os super-ricos em nível mundial permitiria financiar o combate às mudanças climáticas e a pobreza em países de renda baixa ou média, um dos principais objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a presidência do G20.

Até o momento a iniciativa conseguiu o pedestal de diversos países, porquê a Espanha.

A proposta, concentrada nas pessoas físicas, é inspirada nos avanços obtidos depois o conformidade apanhado em 2021 por mais de 130 países sobre um marco global para a tributação das empresas.

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