Grandes bancos mantêm financiamento aos combustíveis fósseis
Pedro PARDO
Os grandes bancos do planeta, em pessoal os dos Estados Unidos e do Japão, distribuíram mais de 700 bilhões de dólares (3,6 trilhões de reais) no ano pretérito em esteio aos combustíveis fósseis, informou um consórcio de ONGs nesta segunda-feira.
“Os bancos devem parar, em caráter de urgência, de financiar a expansão do petróleo e gás e proporcionar o financiamento de energias sustentáveis para a produção de força elétrica”, afirmou Lucie Pinson, fundadora e diretora da Reclaim Finance, citada em um transmitido.
Desde a assinatura do Convénio do Clima de Paris em 2015, que tem uma vez que objetivo limitar o aquecimento global a 1,5ºC na verificação com a era pré-industrial (1850-1900), quase 6,9 trilhões de dólares (35 trilhões de reais) em empréstimos, emissões de títulos ou bônus foram direcionados para empresas de petróleo, gás e carvão, indica a edição mais recente do relatório “Banking on Climate Chaos”.
Os quase 60 bancos analisados no relatório totalizaram 705,8 bilhões de dólares no ano pretérito em diversas formas de esteio financeiro ao setor, uma queda de 9,5% na verificação com 2022.
O banco americano JPMorgan é o que mais apoia o setor de combustíveis fósseis, com quase 41 bilhões de dólares (R$ 211 bilhões) no ano pretérito (+5,4%), avante dos japoneses Mizuho e MUFG, segundo os dados compilados por oito ONGs, entre incluindo Rainforest Action Network, Reclaim Finance e Urgewald.