Fundo para perdas e danos pela mudança climática está 'pronto' para entrar em vigor

O tão aguardado fundo para perdas e danos climáticos, que visa concordar países vulneráveis diante dos impactos da mudança climática, está programado para iniciar a distribuição de recursos em 2025. O proclamação foi feito por autoridades durante a COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, nesta terça-feira, 12.

Quase 200 nações concordaram, na COP28, com a geração de um fundo devotado à ajuda a países em desenvolvimento, oferecendo suporte para reconstrução em seguida desastres climáticos. Segundo cientistas, a mudança climática intensifica a frequência e a seriedade de eventos extremos, porquê inundações e furacões.

Distribuição dos recursos

“O fundo de perdas e danos está pronto para desembolsar financiamento”, declarou Ibrahima Cheikh Diong, diretor-executivo do Senegal, durante a assinatura dos protocolos oficiais que formalizam a iniciativa. O lançamento do fundo é visto porquê um marco nas negociações entre países do Setentrião e do Sul global em relação ao financiamento climatológico, um tema medial na COP29.

Alguns países ricos, porquê Alemanha, França, Emirados Árabes Unidos e Dinamarca, já se comprometeram a contribuir com 722 milhões de dólares (4,16 bilhões de reais). No entanto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou o montante, afirmando que “não chega nem perto de reparar os danos infligidos aos vulneráveis” e comparou a quantia à renda anual dos dez jogadores de futebol mais muito pagos do mundo. Ele ressaltou que o valor atual “não representa nem um quarto dos danos causados no Vietnã pelo furacão Yagi”.

Desafios para a reconstrução dos países afetados

Estima-se que os danos resultantes de desastres climáticos somem bilhões de dólares. Atualmente, os fundos climáticos disponíveis são insuficientes para vedar as perdas de um único evento, alertam especialistas. Países em desenvolvimento vêm pressionando há três décadas pela geração de um fundo que os auxilie na recuperação dos impactos climáticos, tornando o concordância firmado no ano pretérito um progressão diplomático significativo.

Desde logo, o mecanismo já conta com um diretor, um juízo de gestão — com maior representatividade dos países em desenvolvimento em conferência com outros fundos internacionais — e uma sede provisória no Banco Mundial. A sede permanente, no entanto, ficará em Manila, nas Filipinas, uma decisão que gera controvérsia entre as nações do Sul.

Estimativas de financiamento necessário

Segundo algumas projeções, países em desenvolvimento necessitam de mais de 400 bilhões de dólares (2,3 trilhões de reais) por ano para se reconstruírem em seguida desastres climáticos. Um estudo estima que, até 2030, o valor global anual para vedar esses desastres estará entre 290 bilhões e 580 bilhões de dólares (1,67 trilhão e 3,34 trilhões de reais), com tendência de desenvolvimento contínuo em seguida essa data.

Estes números ressaltam a urgência de um compromisso mais significativo dos países desenvolvidos, apontam as lideranças climáticas, para prometer o suporte necessário às nações em situação de vulnerabilidade.

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