Saiba qual foi o livro que Bia Haddad recomendou para Iga Swiatek
Bia Haddad, a melhor jogadora brasileira da era ensejo do tênis, hoje em 17º no ranking da WTA, foi a grande estrela de um evento para clientes da Tiffany & Co que aconteceu no término de semana pretérito. A marca americana de joias, que faz secção do grupo LVMH, promoveu um encontro com clientes no Fasano Boa Vista, no interno de São Paulo.
A programação incluiu uma clínica de tênis nas quadras rápidas do condomínio. Embaixadora da Tiffany & Co, Bia falou com a Fiscalização Casual sobre amizades e rivalidades no rotação, os planos para os próximos meses e até sobre investimento. Confira a entrevista.
Uma vez que você tem visto hoje o rotação feminino? A sensação é a de que há mais tenistas hoje em superior nível. Nas quartas-de-final do US Open, qualquer uma poderia ter sido campeã.
Sim, eu enxergo hoje o tênis feminino muito franco. Hoje eu diria que há duas jogadoras favoritas, a Iga (Swiatek) e a (Aryna) Sabalenka. Pelos resultados, pela persistência, mentalmente elas conseguem manter um nível superior de tênis, performar muito muitas semanas no ano. Eu acho que esse é o maior duelo do tenista. Uma vez que você falou, entre as oito finalistas do US Open o tênis é muito parecido, o nível é muito superior, qualquer uma realmente pode lucrar um jogo, isso é definido por detalhes. Eu particularmente acho isso muito permitido, muito interessante até para quem assiste.
Uma vez que é que é a relação entre as tenistas profissionais? Recentemente a Iga disse em uma entrevista que estava lendo um livro que você havia indicado a ela, mas não lembrava o nome.
Simples, cada uma está lá fazer para o seu trabalho, mas no universal a gente tem uma boa convívio, todas se tratam com bastante saudação, temos um envolvente saudável. Acho que não tem nenhuma jogadora hoje que alguém não fale, não goste. Pelo menos eu pessoalmente cumprimento a todas. Passo mais tempo no ano com as jogadoras e com os times delas do que com a minha própria família. Esse livro o Rafa (Rafael Paciaroni), meu treinador, me deu de natalício. É da Elena Ferranti, uma italiana. É o primeiro de um conjunto de quatro livros e se labareda A Amiga Genial, sobre a amizade de duas amigas. Gostei muito, estou no finalzinho do terceiro. Estávamos no vestiário, o armário dela estava embaixo do meu. Eu sei que ela gosta bastante de leitura, aí ela viu o livro e eu falei, “ó, acho que esse você vai gostar.” Ela baixou e depois de cinco dias disse que já tinha lido metade. Ela é competitiva até lendo (risos).
Uma vez que você vê sua evolução do ano pretérito para leste?
O ano pretérito foi primeiro em que eu passei a ser cabeça de chave dos torneios, entrar uma vez que favorita, logo isso era uma experiência novidade. Neste ano eu já tive mais experiência com isso. Maquinalmente a minha expectativa estava um pouco mais subida, logo eu acho que no comecinho do ano, perto de fevereiro, acabei me frustrando um pouquinho mais, acho que as derrotas me doeram um pouquinho mais. Alguns jogos foram mais dolorosos mesmo. Mas enxergo os dois anos uma vez que muito positivos. Eu acredito que nessas últimas duas semanas consegui entrar no trilho de novo, consegui conectar de novo o meu tênis junto com a minha secção mental. Logo estou feliz. E ainda tem cinco, seis torneios leste ano.
Torneios na Ásia
Que pontos específicos você acha que melhorou?
Eu acho que chega um momento em que o nível de tênis de todo mundo fica muito superior e a diferença é um pormenor. É o pormenor do toss no saque, ou uma vez que concordar a perna em uma globo específica. Logo a gente sempre tem esses pontos a serem melhorados. O maior duelo do tenista é se ajustar a cada semana a um país dissemelhante, com uma globo e uma altitude dissemelhante, num piso dissemelhante, vindo de uma semana de ter sido vencedor, ou vindo de uma guia de primeira rodada. Tudo isso acaba influenciando o nosso dia a dia, precisamos estar sempre nos adaptando e buscando melhorar o nosso tênis dentro daquele momento, daquela exigência, daquela semana de torneio. A secção mental acaba sendo o maior duelo. Para isso eu tenho uma equipe multidisciplinar, várias pessoas que me ajudam e que fazem cada uma a sua secção, inclusive fora das quadras, com tudo que a gente tem para resolver, de voo, de hotel, para onde vai, onde se inscreve, se joga dupla, onde vai dormir, quem vai pegar no aeroporto, o hotel que vai permanecer e a cidade que vai jogar.
O que você tem de objetivo ainda para leste ano?
Se eu não me ilusão tenho ainda cinco ou seis torneios, vou para a Ásia esta semana. São torneios muito duros, alguns com chave de 32, outros um pouco maiores. Tem WTA 1000, WTA 500. Logo, cada jogo é uma surpresa. Na primeira rodada você pode pegar uma adversária que fez quartas de final de Grand Slam. Logo, todo jogo é muito duro, o nível é muito superior. Meu maior objetivo é terminar o ano saudável. Esse sempre foi e será meu primeiro objetivo. Terminar no top 20 seria magnífico. Simples que almejamos e sonhamos em terminar no top 10, mas é difícil, tem que ter resultados. O meu próximo objetivo sempre é o meu próximo jogo, eu tento pensar assim, passo a passo. Foi logo que eu encarei esses últimos 15 dias.
Você é embaixadora da Tiffany & Co. Qual é a conexão da marca com o tênis e com você?
Vou estrear até agradecendo, tenho uma gratidão enorme de poder estar representando uma marca do tamanho que é a Tiffany & Co. Estávamos falando de vestiários, né? Às vezes eu estou com um brinco e outras jogadoras vêm falar e me perguntar. É uma marca muito grande e muito reconhecida no mundo inteiro. Quando a gente fala de conexão do desportista, quando eu falei de a gente ter uma equipe, a gente precisa também ter apoiadores e pessoas que sonham e almejam a mesma coisa. Eu acho que a Tiffany é uma marca grande, que sonha grande, é uma marca muito família.
Quem cuida dos seus investimentos?
Enquanto eu for tenista profissional, meu maior investimento é o meu time. Para eu poder estar saudável, comprar um voo, remunerar o hotel, tudo isso é muito investimento. A gente gasta muito para poder viajar o ano inteiro, pagando em dólar, em euro, de dezembro a dezembro, a gente só para duas semanas por ano. Tênis é um esporte muito dispendioso. Eu não viajo só, normalmente eu tenho duas, três pessoas comigo. Mas eu tenho uma family office que me ajuda, que cuida das minhas coisas. Fazemos tudo da forma correta, desde quando eu comecei a ser profissional. Quando eu era menor de idade meus pais sempre estiveram muito próximos a mim, me ajudam, porque eu tenho coisas no Brasil e fora. Tem os impostos, eu tenho um contador cá dentro do Brasil e fora. Assim minha cabeça fica preocupada só em jogar.