
Fed mantém juros em 5,25%-5,50% e diretores preveem corte único este ano
O Fed, banco mediano dos Estados Unidos, decidirá sobre suas taxas de juros esta semana
Mandel NGAN
O Federalista Reserve (Fed, banco mediano americano) manteve, conforme o esperado, sua taxa de juros entre 5,25% e 5,50% nesta quarta-feira (12), e seus diretores apontaram para um namoro único oriente ano.
Ao final de sua reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (FOMC) também revisou para cima sua previsão de inflação tanto para 2024 quanto para 2025, para 2,6% e 2,3%, respectivamente, e deu conta de “progressos adicionais modestos” em direção à sua meta de inflação de 2%.
Os membros do organização votaram por unanimidade em manter sua taxa de juros de referência em seus níveis mais elevados em mais de duas décadas.
Os responsáveis do FOMC esperam um único namoro, de 0,25 ponto percentual, até o término do ano. Antes da reunião, os operadores apontavam majoritariamente para dois cortes em 2024, de congraçamento com as previsões do CME Group.
Segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, a instituição financeira está disposta a manter os juros altos se a economia “se mantiver sólida e a inflação persistir”. “Estamos preparados para manter os juros em seu pausa atual pelo tempo que for necessário”, acrescentou Powell nesta quarta.
O Banco Mediano americano aumentou os juros para combater a inflação: ao elevá-los, o crédito fica mais dispendioso e isso desestimula o consumo e o investimento, arrefece a economia e limita as pressões sobre os preços.
– Cautela –
O proclamação sugere que os responsáveis pela política monetária continuam cautelosos sobre um namoro muito precoce, apesar de dados do índice de preços ao consumidor (IPC) divulgados nesta quarta-feira mostrarem uma moderação na elevação dos preços.
A inflação acumulada em 12 meses nos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em maio, a 3,3%, frente a 3,4% no mês anterior, um conforto em seguida o aumento do primórdio do ano, segundo o IPC.
Os dados do Departamento do Trabalho mostram que, na verificação mensal, os preços se mantiveram estáveis em maio em relação ao mês anterior, frente ao progressão de 0,3% registrado de abril sobre março.
O relatório é melhor do que o esperado pelos analistas, que estimavam 0,1% de inflação mensal e 3,4% de aumento nos preços em relação ao mesmo período no ano pretérito, segundo um consenso reunido pelo Market Watch.
Os preços da robustez caíram, sobretudo o da gasolina. Mas os da habitação e dos restaurantes continuaram subindo.
A inflação subjacente, que exclui os dados mais voláteis de alimento e robustez, também se comportou melhor do que o esperado, chegando a 0,2% na mensuração mensal, em relação a 0,3% de abril sobre março. Mais importante, chegou a 3,4% em 12 meses em maio, em verificação com os 3,7% interanuais em abril.
Os resultados também são melhores do que o estimado pelo mercado, que esperava dados de 0,3% e 3,5%, respectivamente. De toda forma, os dados são superiores à meta do Fed.
O índice de inflação PCE, o mais seguido pelo banco mediano americano, permaneceu sólido na mensuração de 12 meses em abril, em 2,7%. Os dados de maio serão divulgados no término de junho.
– Democratas preocupados –
Em meio à campanha eleitoral para as eleições de novembro, o Partido Democrata, do presidente Joe Biden, que procura a reeleição, não quer que as medidas do Federalista Reserve afetem a força do mercado de trabalho.
Os Estados Unidos criaram 272 milénio novos postos de trabalho no mês pretérito, em verificação com os 165 milénio de abril. Em contrapartida, a taxa de desemprego passou de 3,9% para 4%, segundo o Departamento do Trabalho.
Na última segunda-feira, legisladores democratas enviaram uma epístola ao presidente do Fed, Jerome Powell, alertando que “uma política monetária excessivamente restritiva poderia colocar em risco o vigoroso mercado de trabalho” nos Estados Unidos.
As previsões de desenvolvimento econômico do banco mediano americano permaneceram estáveis, em 2,1% para 2024 e 2,0% para 2025.