Lula retorna ao X de Elon Musk após liberação de Alexandre de Moraes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a usar o X (vetusto Twitter) nesta quinta-feira, 10, um dia depois da rede social ser autorizada a retomar suas atividades no Brasil. A decisão partiu do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, depois a plataforma satisfazer exigências legais pendentes.

A primeira publicação de Lula na rede social, agora controlada pelo bilionário Elon Musk, destacou a valia da soberania pátrio, acompanhada da bandeira do Brasil. “Cá é Brasil”, escreveu o presidente.

Embora não tenha mencionado diretamente o imbróglio judicial que levou ao bloqueio temporário do X no país, seguidores relacionaram a mensagem ao trajo de a rede social ter seguido as determinações brasileiras para voltar a operar.

A última postagem de Lula no X havia sido em 30 de agosto, dia em que a plataforma foi suspensa pelo STF. Na ocasião, o presidente havia compartilhado um vídeo de sua participação em um evento na Paraíba.

Relembre o caso

O conflito entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federalista (STF) teve início em agosto, quando o X  anunciou que não cumpriria decisões do tribunal, incluindo a nomeação de um representante lícito no Brasil e a exclusão de conteúdos do ar.

Essa atitude levou o ministro Alexandre de Moraes a ordenar o bloqueio da rede social até que as determinações fossem respeitadas. Em 30 de agosto, depois a plataforma não ter nomeado um representante dentro do prazo estipulado, Moraes determinou a suspensão do X no Brasil.

No mesmo mês, Moraes também bloqueou R$ 18,3 milhões das contas do X e da Starlink, outra empresa de Musk, porquê segmento das sanções pelo descumprimento das ordens judiciais.

Em setembro, o X foi multado em mais R$ 10 milhões por uma suposta manobra para despojar o bloqueio imposto pela Sucursal Vernáculo de Telecomunicações (Anatel). A plataforma havia atualizado seu sistema, permitindo que os usuários acessassem o serviço. Ou por outra, Moraes determinou uma multa de R$ 300 milénio à representante lícito do X no Brasil por insubordinação judicial.

*Com informações da Sucursal O Mundo. 

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