TV ou 'celular de 60 polegadas'? Grupo RIC, do PR, aposta em tecnologia para interação com audiência

Em breve, vai ser generalidade usar o controle remoto da televisão para votar em enquetes, comprar produtos ou interagir com quem está ao vivo.

A partir do ano que vem, as emissoras de televisão brasileiras poderão transmigrar para a TV 3.0, um projeto do governo federalista para um novo sistema de transmissão de conteúdos.

A promessa é de melhorias em várias frentes:

  • Solução de 4k e 8k (quatro e oito vezes mais pixels que as tevês Full HD convencionais)
  • Áudio imersivo, melhor que o de sistemas home theater
  • Função de compra em marketplaces e de propagandas segmentadas

Em alguns lares do Paraná, boa secção da experiência imersiva prometida pela TV 3.0 já é verdade.

Em 2022, três anos antes dos planos do governo federalista, as emissoras de televisão do Grupo RIC começaram a testar a tecnologia e já têm bons resultados para mostrar.

Até agora foram 162 campanhas publicitárias com anunciantes regionais e nacionais pelo projeto chamado RICtv Conectada. É 12% dos anunciantes da RIC, cujas quatro emissoras afiliadas à Rede Record cobrem todo o estado.

O primeiro teste veio em fevereiro de 2022, quando o programa Balanço Universal Curitiba lançou a enquete sobre uma questão regional polêmica na superfície de mobilidade, sobre o transporte por ferry boat que liga os municípios litorâneos de Matinhos e Guaratuba.

Pelo controle remoto, orientados pelo apresentador, 1.217 das 5.081 tevês conectadas naquele minuto responderam à pergunta, clicando no banner que surgiu na televisão.

“A interação foi de 24%, muito expressiva. A média de engajamento em redes sociais em conteúdos orgânicos é de 3%”, diz a head de growth marketing do Grupo RIC, Laila Sol.

A tecnologia veio da startup catarinense Zedia, uma investida da Quintal Ventures, outro negócio do Grupo RIC.

Por meio de sensores instalados em vários pontos da infraestrutura da RIC, porquê na ilhéu de edição das imagens a serem transmitidas, o que até portanto era uma informação unidirecional — do estúdio para a lar do testemunha — vira uma informação bidirecional, com a audiência podendo interagir com as emissoras de televisão.

Aliás, um app da RIC permite, por exemplo, a telespectador responder a enquetes lançadas pelos apresentadores, ou enviar mensagens para a televisão ou para os anunciantes de um programa da RIC transmitido a uma smart TV.

Uma vez que funciona na prática

O resultado é prover uma conexão de grave investimento para a geradora e zero dispêndio para o usuário de smart tv. Na prática, a tecnologia da Zedia transforma a tevê ocasião num celular gigante, de 60 polegadas.

A RICtv Conectada permite que uma campanha publicitária gere engajamento direto com quem assiste, pelo controle remoto. É mais do que acessar o QR Code, um recurso já usado por muitas emissoras na tentativa de dar mais interatividade.

A publicidade começa com banner e o público navega pela informação, decidindo se quer saber mais.

Em atrações porquê o reality regional Repaginando, que aos sábados mostra reformas arquitetônicas de ambientes, foi verosímil comprar os produtos e serviços de decoração que o programa apresenta unicamente usando o controle.

Além da interatividade, a emissora consegue segmentar a publicidade por região, em um relâmpago de 10 quilômetros.

Com isso, foi verosímil montar peças publicitárias hipersegmentadas para cada município da superfície de cobertura da RIC.

“Enquanto o governo e as demais emissoras estão debatendo sobre o potencial da TV 3.0, a RICtv Record transformou esse potencial em verdade”, diz Leonardo Petrelli, presidente do Grupo RIC.

“Não estamos unicamente acompanhando as tendências – estamos definindo-as.”

O Brasil tem 200 milhões de pessoas assistindo televisão, sendo 51% em tevê ocasião. Aliás, 90% da população brasileira têm aproximação à tevê do dedo e 50% dos aparelhos de tevê já estão conectadas à internet. A RICtv Conectada já tem quase meio milhão de domicílios ligados.

O que é o Grupo RIC

Leonardo Petrelli é um dos fundadores do Grupo RIC, um dos principais grupos de informação do Paraná, sediado em Curitiba desde 1987.

Sob o guarda-chuva do grupo estão:

  • 4 emissoras de televisão afiliadas à RecordTV
  • 6 concessões de rádios com as marcas Jovem Pan e Folha FM
  • 2 portais de internet: RIC Mais e R7 Paraná
  • Revista TopView

Ao totalidade, os veículos geram uma audiência mensal de 190 milhões de acessos só no Paraná. No estado vizinho de Santa Catarina, outro integrante da família Petrelli, Marcello, irmão de Leonardo, comanda a NDTV, conglomerado também filiado à RecordTV.

A anelo de Petrelli é transformar tudo isso numa mediatech focada em conteúdos feitos por paranaenses — ou com qualquer apelo àquele mercado.

A aposta em tecnologia tem colaborado para a receita do Grupo RIC crescer perto de 20% todos os anos desde 2019, quando o faturamento girou ao volta de 100 milhões de reais.

Desde portanto, o Grupo investiu 20 milhões de reais em inovação. Daqui para frente, quer substanciar o contato com startups para encontrar novas tecnologias.

Em maio de 2022, o Grupo criou o Quintal Ventures, um fundo de investimento em startups com alguma conexão com a verdade paranaense.

A expectativa é de aportes de 10 milhões de reais num pausa de cinco anos. Entre os aportes está o feito na startup Bits, de tecnologia para os times jurídicos das empresas, anunciado em julho.

Uma vez que advisor do fundo está Eduardo Petrelli, fruto de Leonardo, alumni da Universidade Stanford, na Califórnia, e fundador do app de delivery James (vendido ao Pão de Açúcar em 2018) e da foodtech Dissemelhante.

 

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