“Estamos 100% comprometidos com o Brasil e agricultura de baixo carbono", diz diretor da Atlas Agro

A construção de uma fábrica de fertilizantes de nitrogênio virente em Uberaba, em Minas Gerais, tem totalidade sinergia com os programas governamentais para a transformação ecológica, para a reindustrialização e para o desenvolvimento de uma lavradio de insignificante carbono, afirma o diretor de Operações da empresa suíça Atlas Agro, Rodrigo Santana, em entrevista exclusiva à EXAME.

“Estamos 100% comprometidos com o Brasil, que é um país estratégico por ser um dos grandes produtores de víveres do mundo, com grande consumo de fertilizantes. Entretanto, pouco fertilizante é produzido cá e quase tudo é importado. A fábrica de Uberaba é o primeiro projeto e vemos espaço mais vegetação”, afirmou.

A fábrica em Uberaba utilizará ar, chuva e eletricidade renovável uma vez que únicas matérias-primas. A vontade é usada para produzir hidrogênio virente através da eletrólise da chuva. Esse hidrogênio será logo transformado em amônia e ácido nítrico para produzir nitrato de amônio zero carbono granulado e líquido.

Com isso, o fertilizante de nitrogênio virente substituirá os fertilizantes cinzas importados feitos de gás originário e carvão. “O fertilizante virente vai reduzir entre 50% e 60% a pegada de carbono dos produtores agrícolas”, diz.

US$ 1 bilhão de investimentos

Segundo Santana, o projeto começou no ano pretérito com, com pedidos de outorga para uso da chuva e para conexão de vontade. Os pleitos foram aceitos pelos órgãos governamentais e as licenças expedidas no início de 2024.

A temporada de pré-engenharia do projeto foi concluída em julho, a empresa se dedica ao projeto executivo para a construção da fábrica e a decisão final de investimento deve ser tomada no próximo ano.

A tendência é de que a obra comece no término de 2025 e que a obra seja concluída em 2028, ano de com início da produção. O investimento totalidade é estimado em US$ 1 bilhão, ou R$ 5,6 bilhões no câmbio atual. A vegetal industrial produzirá anualmente mais de 500.000 toneladas de nitrato de amônio.

A fábrica em Uberaba será a segunda operação de fertilizantes de nitrogênio virente da Atlas Agro. A primeira está em construção nos Estados Unidos, diante dos fortes subsídios oferecidos pelo governo norte-americano.

“O Brasil é mais estratégico do ponto de vista de negócio e os estados se tornam interessantes pelos subsídios. Existe um mercado para ser atendido nos Estados Unidos, mas os subsídios são um ponto importante para o negócio por lá”, disse Santana.

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