Boulos tem 28%, Marçal, 24,4% e Nunes, 20,1%, em SP, aponta pesquisa AtlasIntel
O deputado federalista Guilherme Boulos (PSOL) tem 28% das intenções de voto na disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo, e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), 24,4%, segundo pesquisa do instituto AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira, 11. Segundo a margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, há um empate técnico entre os candidatos na liderança.
Na sequência, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparece com 20,1%, também empatado tecnicamente com Marçal no limite da margem de erro. A deputada federalista Tabata Amaral (PSB) tem 10,7% na quarta posição, seguida pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 7,2%. Marina Helena (NOVO) tem 4,7%, enquanto Ricardo Senese aparece com 0,7%. Os demais candidatos não pontuaram, indecisos são 1,7% dos entrevistados, enquanto quem afirma que vai votar branco ou nulo soma 2,5%.
Na conferência com o levantamento anterior, divulgado em 20 de agosto, Boulos teve uma oscilação e passou de 28,5% para 28%. Marçal apresentou um incremento de 8,4 pontos percentuais, saindo de 16% para 24,4%, enquanto Nunes teve uma variação negativa de 1,9 ponto percentual. Tabata também teve uma oscilação negativa de dois pontos percentuais, dentro da margem de erro. Datena viu o seu percentual de votos desabar 2,8 pontos percentuais em relação a última pesquisa.
Pesquisa para prefeito de SP
- Guilherme Boulos (PSOL): 28%
- Pablo Marçal (PRTB): 24,4%
- Ricardo Nunes (MDB): 20,1%
- Tabata Amaral (PSB): 10,7%
- José Luiz Datena (PSDB): 7,3%
- Marina Helena (NOVO): 4,7%
- Ricardo Senese (UP): 0,7%
- Altino Prazeres (PSTU): 0%
- João Pimenta (PCO): 0%
- Indecisos, 1,7%.
- Brancos e Nulos: 2,5%
Nos recortes demográficos, Boulos se destaca entre jovens, mulheres e eleitores com ensino superior completo, já Marçal tem espeque entre homens, de renda média e evangélicos, com força entre os eleitores na filete de 25 a 34 anos. Nunes vai melhor entre os eleitores mais velhos e beneficiários do Bolsa Família.
A pesquisa foi registrada no TSE porquê SP-01125/2024 e realizou 2200 entrevistas entre os dias 5 e 10 de setembro, por meio de Recrutamento Do dedo Aleatório (Atlas RDR). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de crédito do levantamento é de 95%.
Segundo vez
Nas simulações de segundo vez, Nunes vence Boulos por 45,7% a 38,5%. Na conferência com a pesquisa de agosto, Nunes cresceu 4,7 pontos percentuais e Boulos teve uma variação positiva dentro da margem de erro de 1,5 ponto percentual. O número de pessoas que afirmam que vão votar em branco, nulo ou não sabem caiu de 22% para 15,8%.
Nunes também vence Marçal por 48,2% a 29,2%, com 21,7 % das pessoas afirmando que votariam em branco ou nulo. Contra Tabata Amaral, o atual prefeito aparece empatado tecnicamente, com a deputada numericamente adiante, com 42 % contra 40,4% de Nunes.
No enfrentamento entre Boulos e Marçal, a pesquisa mostra um empate técnico, com o deputado numericamente adiante, com 44,1% contra 43,2% do influenciador. Na disputa entre Tabata e Boulos, os dois deputados aparecem empatados, com 33,8% cada e 30,3% dos entrevistados afirmando que votam em branco ou nulo.
Cenários de 2º vez em SP
- Tabata Amaral 49,8% | Pablo Marçal 43,4% | Não sei 5,9% | Voto branco/nulo 6,4pp
- Ricardo Nunes 48,2% | Pablo Marçal 29,2% | Não sei 21,7% | Voto branco/nulo 19pp
- Ricardo Nunes 45,7% | Guilherme Boulos 38,5% | Não sei 13,6% | Voto branco/nulo 7,2pp
- Guilherme Boulos 44,1% | Pablo Marçal 43,2% | Não sei 12% | Voto branco/nulo 0,9pp
- Ricardo Nunes 40,4% | Tabata Amaral 42% | Não sei 15,6% | Voto branco/nulo 1,6pp
- Guilherme Boulos 33,8% | Tabata Amaral 33,8% | Não sei 30,3% | Voto branco/nulo
Quando vai ser a eleição para prefeito?
As eleições municipais de 2024 vão suceder no dia 6 de outubro de 2024, o primeiro domingo do mês. Já o segundo vez, se houver, deve suceder no último domingo do mês, dia 27 outubro, nas cidades com mais de 200.000 eleitores em que a candidata ou candidato mais votado à prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).