
Australiana 'do breaking' surpreende depois das Olimpíadas e se torna líder de ranking mundial
Durante as Olimpíadas de Paris de 2024, um nome ficou na boca das pessoas — e se tornou tema de muitos memes na internet: Rachel Gunn. A desportista australiana, conhecida também porquê B-girl Raygun, competiu nos Jogos Olímpicos na modalidade de Breaking. O problema foi que ela viralizou de um jeito ruim: não somou nenhum ponto com seus passos inusitados e perdeu todas as provas nas quais disputou.
Mas engana-se quem pensa que Raygun chegou até Paris por eventualidade: nesta segunda-feira, 9, a australiana “deu a volta por cima” e surpreendeu em seguida se tornar líder no ranking mundial de Breaking. Ela ultrapassou a japonesa Riko Tsuhako (B-Girl Riko) e provou, de uma vez por todas, que é uma competidora séria.
Desempenho em Paris
A repercussão das provas de Gunn nas Olimpíadas rodou tanto na internet que até a cantora Adele comentou em uma de suas apresentações. “É sério isso?”, perguntou ela. “É a melhor coisa que aconteceu nas Olimpíadas”. A desportista, que executou uma rotina que incluiu movimentos porquê saltos de canguru e imitação de um aspersor, não conseguiu ocupar votos dos juízes. Nas três provas das quais competiu, contra Estados Unidos, França e Lituânia, ela perdeu por 18 a 0.
A repercussão foi tão grande que o público chegou a gerar uma petição, assinada por mais de 50 milénio pessoas, para questionar a seleção da desportista para as Olimpíadas. Em resposta, o Comitê Olímpico Australiano (AOC) classificou as alegações porquê “injustas e enganosas”, e afirmou que Gunn foi escolhida em seguida vencer uma competição na Oceania em 2023.