Fabricante americana Spirit AeroSystems prevê produzir até 31 aviões Boeing-737 por mês
Giuseppe CACACE
A empresa americana Spirit Aerosystems, subcontratada da Boeing e também acusada de problemas de qualidade na produção das aeronaves, informou, nesta terça-feira (7), que continuará a produzir unicamente trinta aviões Boeing 737 por mês até o término deste ano.
“No final de 2023, a empresa se preparou para um aumento esperado nas taxas de produção, mas que agora foi prorrogado”, disse a Spirit Aerosystems em um transmitido de prensa para propalar os resultados do primeiro trimestre.
“O ritmo de produção do Boeing 737 está atualmente em muro de 31 aviões por mês, (…) e deverá se manter neste nível até o término deste ano”, acrescentou.
A Spirit AeroSystems explicou que realizou com a Boeing “uma verificação conjunta para prometer a qualidade dos produtos antes do transporte” até a fábrica de montagem final da avião em Renton (no estado de Washington, noroeste).
De contrato com Pat Shanahan, CEO da Spirit, “as medidas adotadas para fortalecer a conformidade dos produtos foram muito importantes”.
“A decisão foi tomada para mudar fundamentalmente o processo de inspeção”, disse ele, durante conferência com analistas.
Contactada pela AFP, a Boeing não se pronunciou de repentino.
A trabalhador americana planejava aumentar ainda mais a taxa de produção do protótipo 737, seu carro-chefe, para atingir a meta de cinquenta exemplares por mês em 2025/2026.
Mas uma série de problemas de produção no ano pretérito e um incidente em um voo envolvendo um 737 MAX 9 da Alaska Airlines em 5 de janeiro resultaram na fenda de uma investigação pela Sucursal de Aviação Social dos EUA (FAA).
A entidade reguladora decidiu, entre outras coisas, regelar o ritmo de produção ao nível do final de 2023 (38 aeronaves por mês).