Leonardo indeniza em R$ 225 mil trabalhadores de fazenda e paga R$ 94 mil em multas
Leonardo contou que arrendou a rancho para a plantação de soja e que não teve envolvimento com a contratação de funcionários
O cantor “ Emival Eterno da Costa ”, sabido porquê Leonardo , pagou R$ 225 milénio em indenizações aos seis trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em sua rancho ( Talismã ), localizada em Jussara , Goiás .
O entendimento foi firmado com a Defensoria Pública da União ( DPU ), o Ministério Público do Trabalho ( MPT ) e o artista. Segundo documentos obtidos. Além do valor indenizatório, Leonardo também pagou uma multa de R$ 94.063,24. Informações são do g1 .
Conforme o entendimento, cinco trabalhadores receberam R$ 35 milénio cada um, enquanto o juvenil de 17 anos, que foi encontrado em situação de trabalho irregular, foi indenizado com R$ 50 milénio. Ao todo, 18 pessoas trabalhavam na rancho durante a fiscalização do Ministério do Trabalho e Ocupação (MTE).
Os trabalhadores foram resgatados na Quinta Lakanka, porém a Quinta Talismã está fisicamente próxima e faz secção do mesmo conjunto de operações agrícolas do cantor.
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Segundo os documentos, Leonardo tinha a obrigação contratual de entregar uma secção da Quinta Lakanka pronta para o plantio, garantindo que o solo estivesse limpo e pronto. Por outro lado, o arrendatário era responsável por executar o plantio e o manejo das atividades agrícolas, uma vez que a extensão estivesse adequada para isso.
Apesar do arrendatário ter tido a responsabilidades sobre o plantio, as etapas de preparação do solo, porquê plantação de grama. Leonardo era responsável tanto em termos de realização quanto de pagamento aos trabalhadores envolvidos.
Leonardo na “Lista Suja”
O caso ganhou repercussão pátrio e resultou na inclusão do cantor na chamada “lista suja” do trabalho servo, divulgada na última segunda-feira (7) pelo MTE.
O cadastro expõe empregadores responsabilizados por exploração de trabalho em condições análogas à escravidão. A operação contou com auditores do Ministério do Trabalho e Ocupação, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União, Polícia Federalista e Polícia Rodoviária Federalista.
De entendimento com os documentos da investigação, os empregados acordavam antes das 6h da manhã e, às 7h, já estavam arrancando pedras, raízes e tocos de árvores sem qualquer equipamento de proteção. As refeições eram feitas embaixo de uma árvore e a chuva era armazenada em quatro garrafas térmicas.
O relatório de fiscalização também mostra que a moradia estava infestada de insetos e morcegos, e o envolvente exalava um potente odor mefítico.
“Estou surpreso e triste”
Leonardo contou que arrendou a rancho para a plantação de soja e que não teve envolvimento com a contratação de funcionários.
“Estou surpreso e muito triste. O meu nome está sendo vinculado na televisão, rádio, internet e tudo mais. Em 2022, eu arrendei uma rancho para que o arrendatário plantasse soja, milho, o que ele quisesse. Se eu estou arrendando a rancho para ele, ele tem o recta de plantar o que ele quiser”, disse.
O cantor negou que tenha bem e é completamente contra o trabalho forçado.
“Eu já plantei tomate, eu sei porquê que é, a vida é difícil lá. No meu coração, eu nunca faria isso. Eu acho que há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. O Brasil inteiro me conhece e sabe a pessoa que eu sou, da idoneidade que eu tenho, graças a Deus. Eu estou dizendo para vocês, eu não me misturo nessa lista que eles fizeram de trabalho servo, eu sou completamente contra essa coisa. E vou ser sempre contra isso”, disse.
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