
Demissão Silenciosa: conheça os sintomas e veja como combater a falta de motivação no trabalho
A pandemia de Covid-19 não somente revolucionou a forma porquê trabalhamos, mas também desencadeou uma reavaliação profunda de nossa relação com o trabalho. Nesse contexto, um novo termo ganhou destaque: a “destituição silenciosa”. O termo se refere a funcionários que optam por fazer somente o mínimo necessário em seu trabalho, sem se esforçar além de suas obrigações básicas. Apesar de presentes fisicamente, estão emocionalmente desligados da empresa.
Mas, seria esse um comportamento realmente novo? A resposta é não. Desistir silenciosamente é uma nomenclatura novidade para um comportamento idoso. A Gallup, renomada empresa global de pesquisa e consultoria, vem estudando o engajamento dos funcionários há mais de dez anos. Em seu último relatório “Estado do Envolvente de Trabalho Global de 2024”, que abrangeu 142 países, traz dados alarmantes. Estima-se que o insignificante engajamento dos funcionários resulte em um prejuízo de 8,9 trilhões de dólares para a economia global, o equivalente a 9% do PIB mundial.
No Brasil, o cenário não é dissemelhante. Os resultados revelam que somente 31% da força de trabalho está genuinamente engajada e prosperando em suas funções. Por outro lado, a grande maioria encontra-se em um estado de desengajamento: 10% estão ativamente desengajados, enquanto 59% não estão engajados, cumprindo somente o mínimo necessário.
As consequências da destituição silenciosa vão além dos prejuízos financeiros, afetando também a cultura organizacional, a inovação e a retenção de talentos. Funcionários desengajados tendem a ser menos propensos a contribuir com ideias criativas, assumir riscos calculados e se comprometer com a visão da empresa a longo prazo. Outrossim, a falta de engajamento pode se espalhar porquê um vírus, influenciando negativamente o clima emocional e aumentando a rotatividade de funcionários.
Os indícios da destituição silenciosa se manifestam de forma sutil, mas perceptível. O olhar sonolento, desprovido da corisco de exaltação, a indiferença diante de novas oportunidades e desafios, o declínio gradual no desempenho, a postura passiva durante as interações em equipe e o aumento preocupante do absenteísmo são sinais alarmantes que ecoam um mal-estar. Esses comportamentos, porquê peças de um quebra-cabeça multíplice, apontam para uma deterioração do engajamento e do bem-estar no envolvente de trabalho.
O papel do líder porquê “maestro” da motivação
As raízes da destituição silenciosa são complexas e entrelaçadas, resultado de uma intricada teia de fatores que se inter-relacionam. Um dos mais emblemáticos deles é o papel da liderança.
A liderança, nesse contexto, transcende a mera gestão de tarefas e metas ou até mesmo o papel de ser um energizador e alinhador. Ela exige uma mudança de mentalidade totalidade, onde o líder adaptativo se torna um maestro da motivação, orquestrando com destreza as emoções e os vínculos que unem e impulsionam sua equipe.
Veja quais são as competências que o líder deve ter para motivar e engajar os colaboradores:
- Erigir vínculos autênticos: Submergir nas histórias individuais de cada membro da equipe, explorando suas aspirações mais profundas, as pedras em seus caminhos e os sonhos que carregam consigo.
- Nutrir o prolongamento: Furar as portas para oportunidades transformadoras de desenvolvimento profissional, oferecendo cursos, mentorias e desafios que instiguem o colaborador a romper seus limites e saber novos patamares.
- Festejar e valorizar: Aplaudir as vitórias, por mais sutis que sejam, elevando publicamente o reconhecimento pelo esforço incansável e pela entrega apaixonada de cada sujeito.
- Tecer uma rede de crédito: Gerar um espaço onde as palavras fluam livremente, sem o temor de julgamentos ou retaliações, e onde o feedback, tanto os elogios quanto as críticas construtivas, seja visto porquê uma bússola norteadora para o prolongamento pessoal e coletivo.
- Cultivar o estabilidade: Promover uma cultura que priorize a saúde mental, o tempo valioso fora do trabalho e o bem-estar integral do colaborador, combatendo incansavelmente a exaustão e a pressão sufocante.
O líder adaptativo, com sua capacidade de se moldar às circunstâncias e inspirar sua equipe, é a chave para desvendar os enigmas da desmotivação e reacender a labareda do engajamento. Ao abraçar essa abordagem transformadora, as organizações podem produzir um terreno fértil onde a destituição silenciosa não encontre raízes para se proliferar, e onde cada colaborador possa florescer em todo o seu potencial.
Adotando uma postura proativa
Os funcionários desempenham um papel fundamental no fenômeno da destituição silenciosa, sendo ao mesmo tempo vítimas e agentes desse processo. Embora as causas raízes da desmotivação e desengajamento possam estar enraizadas em diversos fatores organizacionais, o comportamento e as escolhas individuais dos colaboradores também contribuem para a perpetuação desse ciclo.
Por um lado, os funcionários que vivenciam a destituição silenciosa são porquê navegantes à deriva, perdidos em um mar de insatisfação e falta de propósito. Eles se sentem desvalorizados, desmotivados e desconectados do seu trabalho, o que se reflete em uma queda gradual de produtividade, originalidade e envolvimento nas atividades diárias. No entanto, é importante ressaltar que os funcionários não são meramente vítimas passivas desse processo. Eles também têm a capacidade de agir e influenciar seu próprio engajamento e satisfação no trabalho. Ao adotar uma postura proativa, os colaboradores podem buscar maneiras de se reconectar com seu propósito, desenvolver novas habilidades, erigir relacionamentos positivos com colegas e líderes, e exprimir claramente suas necessidades e preocupações.
Outrossim, os funcionários têm a responsabilidade de contribuir para a geração de um envolvente de trabalho saudável e colaborativo. Isso inclui tratar os colegas com saudação, oferecer suporte e feedback construtivo; e engajar-se ativamente em iniciativas que promovam o bem-estar e o prolongamento da equipe porquê um todo.
Um esforço em equipe
Em última estudo, a superação da destituição silenciosa requer um esforço conjunto entre líderes e funcionários. Os líderes devem assumir a responsabilidade de produzir um envolvente propício ao engajamento e ao prolongamento, transformando-se em verdadeiros maestros da motivação, capazes de orquestrar as emoções e os vínculos que unem e impulsionam suas equipes. Ao mesmo tempo, os funcionários têm o poder de fazer escolhas conscientes e tomar medidas proativas para cultivar sua própria satisfação e realização no trabalho, reconectando-se com seu propósito, desenvolvendo novas habilidades e construindo relacionamentos positivos.
A destituição silenciosa não é um problema a ser ignorado, mas sim um chamado à ação. À medida que o mundo do trabalho continua a evoluir, as organizações que priorizarem o engajamento, o bem-estar e o prolongamento de seus funcionários estarão mais muito posicionadas para enfrentar os desafios futuros e prosperar em um mercado cada vez mais competitivo.
Somente através dessa parceria e compromisso reciprocamente entre líderes e funcionários é que as organizações podem produzir um lugar onde a destituição silenciosa não encontre terreno fértil para prosperar, e onde cada sujeito possa saber seu pleno potencial, contribuindo para o sucesso sustentável da empresa e encontrando realização pessoal em sua jornada profissional.