Boa Safra registra lucro líquido de R$ 18,1 milhões no segundo trimestre de 2024

A Boa Safra, líder na produção de sementes de soja e com atuação também em outras culturas, teve lucro líquido de R$ 18,1 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 53,7% em verificação com o mesmo período do ano anterior, de harmonia com o resultado financeiro reportado pela companhia na noite desta quinta-feira, 8. Em contrapartida, o lucro líquido reunido nos últimos 12 meses cresceu 46,7%, de R$ 190 milhões para R$ 357 milhões.

O lucro líquido ajustado da Boa Safra caiu 55,12% no segundo trimestre, para R$ 7,2 milhões – no segundo trimestre de 2023 a empresa teve um lucro líquido ajustado de R$ 17,6 milhões.

A receita operacional líquida registrou recuo anual 34,9%, de R$ 134,4 milhões para R$ 87,5 milhões. Por outro lado, nos últimos 12 meses, a receita operacional líquida cresceu 9%, para R$ 1,9 milhão.

Os custos dos produtos vendidos caíram 32% no segundo trimestre, chegando em R$ 56,0 milhões, contra os R$ 82,3 milhões registrados no mesmo período do ano pretérito.

O lucro antes de juros impostos, descrédito e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 256 milhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 14,8% sobre o Ebitda do mesmo pausa de 2023. A margem Ebitda caiu 9,9 pontos percentuais, passando de 29,8% no segundo trimestre de 2023 para 19,8% no mesmo período de 2024.

A dívida líquida caiu R$ 223 milhões, saindo de R$ 345 milhões para R$ 122 milhões no período. Com isso, a relação dívida líquida/EBITDA – que mede a alavancagem de uma empresa – melhorou de 1,55x para 0,48x.

Expectativa é de que terceiro e quarto trimestre sejam superiores

Segundo a Boa Safra, entender a sazonalidade do agronegócio é forçoso para determinar os resultados companhia, já que o desempenho financeiro da empresa está estreitamente ligado ao ciclo de cultivo da soja, o que leva a uma concentração de custos e receitas em trimestres específicos.

“No primeiro e segundo trimestres, observamos um aumento significativo nos custos e despesas, em preparação para o faturamento esperado para os terceiros e quartos trimestres. Durante o segundo trimestre, enfrentamos uma redução nas vendas de grãos devido ao tardança na safra, o que resultou na ingressão tardia dos grãos e na dificuldade de vender e processar o descarte de grãos em nosso beneficiamento”, afirmou à EXAME Felipe Marques, CFO da Boa Safra.

Ainda, de harmonia com a empresa, mesmo em um ano marcado por mudanças climáticas que afetaram a produtividade da soja, a Boa Safra expandiu sua superfície dedicada à multiplicação de sementes e saiu de 144 milénio hectares para 227 milénio hectares em diversas regiões do país.

“Nosso sentimento é que a empresa se preparou muito para levante ano. Aumentamos nossa capacidade instalada em 20%, passando de 200 milénio Big Bags para 240 milénio. Também expandimos a superfície plantada em 58%, o que exigiu um investimento maior para suportar esse incremento […] continuamos com a expectativa de que, com mais investimento, novas pessoas, e infraestrutura aprimorada, conseguiremos conseguir o incremento desejado para a companhia”, diz o CFO.

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