Procurador pede pausa em julgamento de Trump relacionado à invasão do Capitólio
O procurador peculiar Jack Smith solicitou nesta sexta-feira, 8, uma pausa no julgamento penal contra Donald Trump pelo ataque ao Capitólio para determinar a situação, depois Trump ter vencido as eleições presidenciais da última terça-feira.
Sua solicitação à juíza Tanya Chutkan diz que é necessário anular os prazos restantes para prescrever “o caminho favorável” em consonância com as políticas do Departamento de Justiça, que impedem investigações contra presidentes enquanto estão em manobra. A juíza aceitou o pedido.
Trump, que na terça-feira venceu candidata democrata Kamala Harris e será empossado em 20 de janeiro, é criminado pela Justiça no Província de Columbia por sua tentativa de volver os resultados das eleições que perdeu em 2020 e por supostamente ter instigado o ataque ao Capitólio.
A solicitação lembra que, uma vez que resultado dessas eleições, está previsto que a vitória do republicano seja certificada em 6 de janeiro e que ele seja empossado uma vez que presidente no dia 20 do mesmo mês. Smith destacou que a promotoria consultou os advogados de resguardo e apontou que eles não se opuseram à pausa.
Processos contra Trump
Segundo o jornal The New York Times, Smith já havia iniciado discussões com integrantes do Departamento de Justiça sobre uma vez que prosseguir depois as eleições nos dois casos federais contra Trump: o ataque ao Capitólio e a criminação na Flórida por ter levado documentos confidenciais da Vivenda Branca ao deixar o função.
Durante a campanha eleitoral, Trump afirmou que, em seu primeiro dia uma vez que presidente, demitiria o procurador Smith e ordenaria ao Departamento de Justiça que encerrasse os casos contra ele, que, segundo ele, foram motivados por perseguição política.
Em 21 de novembro, estava previsto que os advogados de Trump apresentassem à juíza sua documentação explicando por que ele não deveria ser julgado em Washington depois a Suprema Namoro sentenciar que ex-presidentes têm ampla isenção judicial.
Smith indicou em sua nota que, até 2 de dezembro, poderá apresentar um relatório com o resultado de suas deliberações.
O procurador peculiar, até o momento, não solicitou uma pausa no processo na Flórida. Esse caso foi arquivado em 15 de julho, mas Smith pediu em 26 de agosto a um tribunal de apelações que fosse restaurado.
Trump enfrenta quatro julgamentos criminais paralelos: dois federais e outros dois em tribunais locais de Novidade York e Geórgia.
O único em que já houve pena é o de Novidade York, por falsificação de registros comerciais para encobrir um pagamento à atriz pornô Stormy Daniels, com quem ele supostamente teve um caso no pretérito, para evitar danos em sua campanha de 2016.
O objetivo da equipe de Trump, segundo a NBC News informou nesta semana, é que todos os casos contra ele sejam arquivados. No caso de Novidade York, também se considera a possibilidade de retardar indefinidamente a audiência programada para o final de novembro.
Segundo a Constituição dos Estados Unidos, um presidente não pode conceder perdão em acusações estaduais, uma vez que no caso de Novidade York, e, na Geórgia, onde ele é criminado de interferência eleitoral, o governador também não poderia indultá-lo.