Boeing flexibiliza condições de proposta para acabar com greve

Jason Redmond

Greve de funcionários da Boeing em Seattle, em 13 de setembro de 2024

Jason Redmond

A Boeing anunciou, nesta terça-feira (24), que não irá impor um limite de tempo ao sindicato IAM, cujos 33 milénio membros estão em greve no noroeste dos Estados Unidos desde 13 de setembro, para examinar sua oferta final de combinação salarial.

“Essa greve afeta nossas equipes e nossa região, e acreditamos que nossos funcionários deveriam ter a oportunidade de votar sobre esta proposta, que contém melhorias significativas em termos de salários e benefícios”, afirmou a Boeing em um expedido.

“Entramos em contato com o sindicato para dar-lhes mais tempo e oferecer suporte logístico quando decidirem votar”, acrescentou a empresa, mudando sua mensagem inicial da segunda-feira, que dava até sexta-feira para os trabalhadores aceitarem sua “oferta final”.

Agora, não há data limite.

Os líderes sindicais rejeitaram na segunda-feira à noite a oferta da trabalhador de um aumento salarial de 30% em quatro anos, com o objetivo de fechar a greve antes de 27 de setembro.

“Essa proposta não é suficiente para atender às nossas preocupações”, declarou o Sindicato Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM) aos membros.

O sindicato explicou que o prazo estabelecido era muito limitado e que não votaria sobre a oferta apresentada pela empresa.

Um combinação preparatório entre o sindicato e a empresa havia sido rejeitado em 12 de setembro por 95% dos trabalhadores que votaram. Esse combinação incluía um aumento de 25%, mas excluía bônus anuais, o que, segundo os trabalhadores, fazia o percentual de aumento salarial ser subalterno ao anunciado.

O novo combinação visa substituir o anterior, que tinha 16 anos de vigência e foi apanhado posteriormente uma greve de 57 dias. O combinação foi prolongado em 2011 e 2014.

A greve, que começou com a expiração do combinação coletivo anterior, paralisa duas importantes fábricas da Boeing: as de montagem em Renton e Everett, que produzem o 737 MAX – a avião mais vendida -, o cargueiro 777, e o avião-tanque militar 767, cujas entregas já estão sofrendo atrasos.

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