Polícia Federal indicia Marçal por uso de laudo falso contra Boulos na eleição

A Polícia Federalista (PF) indiciou Pablo Marçal (PRTB) pelo uso de documento falso durante a disputa pela prefeitura de São Paulo neste ano. Dois dias antes do primeiro vez, o empresário divulgou em suas redes sociais um documento forjado para tentar associar Guilherme Boulos (PSOL), portanto também candidato à prefeitura de São Paulo, a um suposto uso de drogas.

Nesta sexta-feira, 8, Marçal prestou prova na Superintendência Regional da PF, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo. O ex-candidato voltou a negar qualquer envolvimento com a produção do laudo.

Logo em seguida o término do primeiro vez, no dia 8 de outubro, a resguardo de Marçal declarou à Justiça Eleitoral que o influenciador “não fabricou nem manipulou o teor veiculado, limitando-se a divulgá-lo da forma porquê foi expedido”, exercendo o “recta à livre revelação do pensamento”.

Peroração do sindicância e indiciamento

O indiciamento ocorre na temporada de epílogo do sindicância, transportado pela domínio policial. Com base nas provas levantadas durante a apuração, o representante imputa a Marçal a autoria de crimes, concluindo que há indícios suficientes para processá-lo criminalmente.

No início do mês pretérito, uma perícia da Polícia Social de São Paulo confirmou que o laudo postado por Marçal era falso. Os peritos compararam a assinatura usada no documento com registros antigos do médico José Roberto de Souza, que morreu em 2022, vítima da COVID-19. Foram analisadas fichas de identificação e pedidos de passaporte do médico, e a principal divergência observada foi na velocidade de realização da assinatura falsa, que apresentava um desenvolvimento mais lento do que a assinatura verdadeira.

A perícia, assinada por três especialistas da Superintendência da Polícia Técnico-Científica do Instituto de Criminalística de São Paulo, indicava ainda que, além do uso de cocaína, o documento impuro sugeria que Boulos teria pretérito por encaminhamento médico em seguida um surto psicótico provocado pelo uso da droga.

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