Queda no desmatamento da Amazônia leva Brasil a menor emissão em 15 anos

Com a retomada do controle do desmatamento na Amazônia em 2023, o Brasil registrou  2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico emitidos na atmosfera no ano pretérito e pode comemorar uma redução de 12% em relação a 2022..

É o que apontam os dados do sistema de narração (SEEG) do Observatório do Clima, lançados nesta quinta-feira (7), um dia depois a divulgação das taxas de perda de vegetação do Inpe e que mostraram uma queda de 30,63% em relação ao período anterior no bioma amazônico. 

A baixa é a maior desde 2009, ano em que o país teve a menor emissão da sua série histórica iniciada em 1990, e o aproxima do cumprimento de suas metas climáticas ou NDCs ( Contribuições Nacionalmente Determinadas). Estas, inclusive, devem ser atualizadas durante a COP29 em Baku, no Azerbaijão, visando o marco de 2035. 

Diferentemente de outros países do setentrião global que ainda estão tentando resolver a transição energética, o Brasil se caracteriza por ter as mudanças no uso de terreno respondendo por 46% de todos gases estufa e a queda na perda de vegetação do bioma amazônico representou 24%  na redução das emissões nacionais.

David Tsai, coordenador do SEEG, destacou em expedido que a baixa certamente é uma boa notícia, e nos coloca na diração para satisfazer o projecto climatológico de 2025. “Ao mesmo tempo, mostra que ainda estamos excessivamente dependentes do que acontece na Amazônia, já que as políticas para os outros setores são tímidas ou inexistentes”, disse. Ainda segundo ele, é preciso mudar a novidade NDC para que o Brasil atenda a “um projecto de descarbonização consistente e que faça de roupa uma transformação na economia”.

Por outro lado, o desmatamento dos biomas brasileiros emitiu 1,04 GtCO2e brutas no ano pretérito e ainda tornam o Brasil o quinto maior emissor do mundo. O Projecto de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Lícito foi o único responsável pela positiva queda histórica, enquanto o Denso apresentou um aumento de 23% em suas emissões, 11% na Caatinga, 4% na Mata Atlântica, 86% no Pantanal e 15% no Pampa.

Bárbara Zimbres, pesquisadora do Ipam, organização responsável pelo operação do SEEG, também disse que o combate ao desmatamento começa a surtir efeito.  “Enquanto isso, em outros biomas, porquê o Denso e o Pantanal, acelera. Esse ‘vazamento’ não é um tanto novo e precisa de solução urgente para que
continuemos tendo chances de atingir as metas de mitigação“, acrescentou.

Outros setores registram subida

A agropecuária teve seu quarto recorde ininterrupto de emissões, com elevação de 2,2%, devido
principalmente a um aumento dos bovinos. Em 2023, o setor representou 28% das emissões brutas do Brasil e segue sendo o maior emissor (74% do totalidade).

Gabriel Quintana, exegeta de ciência do clima do Imaflora, organização responsável pelo
operação de emissões de agro no SEEG, complementou que a última redução do setor foi registrada em 2018 e desde portanto, vêm batendo recordes — puxadas pelo aumento do rebanho, uso de calcário e fertilizantes sintéticos nitrogenados e maior demanda de produção.

“O repto, bastante suscetível aos impactos da crise climática, é alinhar a mitigação das emissões com a eficiência da produtividade, em peculiar, a redução de metano e a adoção de sistemas que geram sequestro de carbono no solo”, destacou.

Já o setor de virilidade teve uma tímida subida de 1,1% em suas emissões, devido ao aumento do consumo de óleo diesel, gasolina e querosene de aviação, o que também levou a elevação de 3,2% nas emissões
de transporte em um recorde histórico.

No totalidade vernáculo, virilidade e processos industriais emitiram 22%. Por último, o setor de resíduos registrou um propagação de 1% e tem estabilizado nos últimos anos, principalmente em função de avanços na reciclagem e serviços de saneamento.

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