
O que os super-ricos querem em um imóvel de luxo? Corretor brasileiro tem a resposta
Se na Idade Média os milionários da era eram reis, rainhas e sua incisão, que viviam em grandes palácios construídos ao longo de décadas, desde a Revolução Industrial, as necessidades do mercado de luxo mudaram.
Nas últimas décadas, o libido de consumo desse público evoluiu ainda mais, passando a considerar fatores porquê sustentabilidade, personalização, tecnologia, saúde e investimentos rentáveis.
O técnico em investimentos imobiliários de elevado padrão, Bruno Cassola, destaca que esses consumidores buscam propriedades com eficiência energética e integração com o meio envolvente, refletindo uma mudança nas prioridades do setor de luxo.
“As construtoras de Balneário Camboriú já oferecem, por exemplo, além de fachadas e interiores assinados por grifes, serviços completos de personalização, permitindo ao cliente modificar o interno do apartamento, desde o layout da vegetal até a escolha de acabamentos e revestimentos”, afirma Cassola.
A cidade catarinense, conhecida pelos arranha-céus de luxo, conta com projetos assinados por grifes internacionais e com características que atraem o público de elevado poder aquisitivo.
Bruno Cassola: técnico em investimentos imobiliários de elevado padrão. (Divulgação/Divulgação)
Tendências do mercado de luxo
De consonância com o The Wealth Report 2024, um estudo global sobre tendências de riqueza e investimentos, além de privacidade e segurança, os super-ricos estão cada vez mais atentos à sustentabilidade e ao design individual em seus imóveis.
Outro estudo relevante, o Real Estate Predictions 2024 da consultoria internacional Deloitte, aponta que o bem-estar se tornou um fator determinante. Esse vista tem levado construtoras a investir em espaços para massagem, venustidade e terapias de longevidade inspirados em grandes spas internacionais, além de academias com equipamentos de última geração.
“Os clientes de subida renda não se contentam mais unicamente com o padrão do imóvel; essa qualidade precisa estar aliada a fatores porquê a proveniência da construtora, tecnologias sustentáveis e áreas amplas que garantam privacidade, bem-estar e conforto”, explica Cassola.
Um estudo da Instauração Getúlio Vargas (FGV), publicado em 2023, revela que, no Brasil, personalização dos acabamentos, exclusividade e proximidade com centros urbanos são fatores valorizados por ricos e super-ricos ao escolher um imóvel.