
A eleição de Rio Branco, suas necessidades e o papel da frente ampla – ac24horas.com
O cenário eleitoral para a prefeitura de nossa Capital, Rio Branco, está definido nessa reta final das convenções partidárias.
Desenha-se a inevitável polarização em torno de uma disputa que a crônica política assinala uma vez que extremamente generalidade no cotidiano dos municípios: a do atual contra o ex-prefeito. O povo parece gostar dessa escolha.
A candidatura à reeleição do atual prefeito Bocalom, representa, uma vez que ele mesmo define, a “direita bolsonarista” lugar e tem o repto de fazer a resguardo de sua frágil gestão para convencer o votante a uma segunda chance.
A candidatura do ex-prefeito Marcus Alexandre personifica o noção de frente ampla, com partidos de todos os espectros ideológicos, e tem a vantagem da memória da população com sua muito avaliada gestão anterior.
Completam a disputa as candidaturas de meu querido colega Jenilson, buscando simbolizar a “opção de esquerda”, e Jarude, a “jovem direita”. Ambos são lideranças políticas de grande potencial. Mas o cenário de polarização, o pouco tempo de campanha para virar a calamidade dos números e a falta de confederação e estrutura típica das chapas “puro-sangue”, inviabilizam suas competitividades e tornam o sucesso de uma disputa majoritária absolutamente improvável para ambos.
A cidade sofre com uma gestão que já foi definida uma vez que de “pão e circo”, incapaz de, nos últimos quatro anos, conseguir a meta estabelecida para zero menos do que 86% dos indicadores mais básicos de saúde, previstos no macróbio programa PREVINE, instituído ainda pelo governo Bolsonaro, seu coligado. O desempenho é ainda mais preocupante, pois se reflete em perda direta de financiamento dos programas federais, tendo sido motivo de revelação recente do Ministério Público cobrando a apresentação de um urgente projecto de ação.
Os péssimos indicadores, e a insatisfação da população, se repetem em praticamente todas as áreas da gestão municipal: ensino, infraestrutura, saneamento, conservação e limpeza urbana, transporte público, assistencial social, cultura, esporte, lazer e economia.
Marcus Alexandre, por outro lado, vem de uma escola de gestores profissionais, avezado ao planejamento, trabalho em equipe, liderança e alcance de metas. Com o tempo vem se formando também uma vez que um experiente político. Porquê se sabe, “é mais fácil transformar um bom técnico em político do que um político em um bom técnico”. Marcus de um lado e Bocalom de outro são mais dois exemplos a confirmar essa regra.
Marcus Alexandre mantém a liderança em todas as pesquisas de forma consistente e Bocalom mantém também consistente a mais subida repudiação entre todos os candidatos. Ambos têm suas capacidades de gestão e forma de trabalhar largamente conhecidas da população. E os números mostram que a cidade sinaliza claramente o libido de mudar.
Mas Bocalom traz consigo a significativa vantagem de ter a ‘força da máquina”, estando no incumbência e tendo o esteio, em secção, do governo estadual. O Repto é grande. Os riscos envolvidos também.
Momentos desafiadores uma vez que esse, exigem atitudes à profundidade, concretizadas pela frente ampla que se conseguiu edificar em torno de Marcus Alexandre. A união em prol de um interesse generalidade maior, superando as diferenças pessoais, ideológicas e partidárias, pelo muito coletivo, é trabalhosa. Mas muitas vezes principal em diversos momentos da história uma vez que instrumento de fortalecimento da democracia. Porquê diz o sábio, “o que tem que ser feito é o melhor a ser feito”.
Estamos todos fazendo história com nossas escolhas, ainda que seja “exclusivamente” em nossas biografias. E o tempo, senhor de tudo, ofídio sempre dispendioso ao final.
Nossa população não está precisando de discursos ideológicos extremados, muitas vezes anacrônicos, quase sempre diversionistas e invariavelmente inúteis para o enfrentamento dos problemas práticos da cidade. Tampouco merece continuar sofrendo por essa evidente incapacidade.
Voltemos ao embate ideológico em 2026, quando no contexto pátrio ele voltar a fazer sentido. Por hora, e por cá, olhemos juntos para nossa cidade que precisa de solução para as ruas, os ramais, as calçadas, a iluminação pública, as escolas, as creches, os postos de saúde, as policlínicas, o fornecimento de chuva, o ônibus, o serviço…
Marcus Alexandre já demonstrou sua capacidade inegável de gestão, tem um supimpa projecto de governo construído com esmero por muitas e competentes mãos e sabe dialogar amplamente com todos, sem exceção. Um conjunto de características que o colocam uma vez que a candidatura certa no momento notório para nossa cidade.
Rio Branco não pode deixar passar a oportunidade de mudança em direção a uma prefeitura que seja mais técnica, humana, democrática, comprometida e supra de tudo eficiente e resolutiva que nossa população tanto precisa e só a frente ampla em torno de Marcus Alexandre nesse momento oferece.
Bora, Rio Branco!
Thor Dantas
Médico Infectologista e Hepatologista
Professor Associado