O governo da Venezuela chamou sua embaixadora na Espanha para consultas e convocou o mensageiro da Espanha em Caracas a comparecer amanhã à sede do Ministério das Relações Exteriores. O proclamação aconteceu na quinta-feira, 12, em meio à tensão crescente.
Em resposta à enunciação de uma ministra espanhola que chamou o governo de Nicolás Maduro de “ditadura” e ao asilo facultado em Madri ao opositor Edmundo González Urrutia, Gil anunciou que “decidiu-se invocar para consultas a embaixadora da Venezuela” na Espanha, Gladis Gutiérrez, e convocar “o mensageiro espanhol em Caracas, Ramón Santos Martínez, a comparecer”.
Mais cedo, a ministra da Resguardo da Espanha, Margarita Robles, solidarizou-se com “os homens e mulheres da Venezuela que precisaram deixar seu país” devido “à ditadura em que vivem”, palavras que o chanceler venezuelano chamou de “insolentes, intervencionistas e grosseiras”, e afirmou que “apontam para uma deterioração” das relações bilaterais.
Segundo a ONU, mais de 7 milhões de venezuelanos deixaram o país fugindo da crise política e econômica.
1/8
Maria Corina Machado
(A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024)
2/8
Nicolás Maduro
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em espaço popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a festejar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo procuração de seis anos no poder)
3/8
Edmundo Gonzáles Urrutia
(O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venelana Maria Corina Machado (R) durzueante um comício de campanha na Universidade Médio da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024)
4/8
(A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela). Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela salvação, porque – disse – os venezuelanos devem medicar as suas feridas e reunir-se)
5/8
(Retrato cedida pelo Palácio Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentando apoiadores durante evento de campanha nesta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro pediu a milhares de trabalhadores que se reuniram em Caracas que votassem, antes das eleições de 28 de julho, ao mesmo tempo que prometeu restabelecer os salários da classe trabalhadora, reduzidos durante os seus 11 anos de governo)
6/8
Nicolás Maduro
(Seguidores do presidente da Venezuela e candidato presidencial, Nicolás Maduro, participam esta terça-feira num evento de campanha, numa zona popular de Caracas (Venezuela). Maduro disse que um “morruñeco (tolo)” não pode aspirar à presidência de um país, por isso destacou a valimento de “ter saúde” para realizar esse trabalho e assumir os seus compromissos)
7/8
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))
8/8
Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha em Caracas (Venezuela)
(Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))