Adquirida pelo iFood, Zoop busca mais de R$ 280 milhões e quer dobrar de tamanho em dois anos
A semelhança está pronta na cabeça de Fabiano Cruz, CEO da Zoop, startup fundada em 2013 com a visão de que todo o negócio precisaria gerar um braço de pagamentos – ou, no jargão do mercado, aderir à fintechização. A empresa foi adquirida em junho pelo iFood, em um processo que começou a partir de investimentos da Prosus, controladora do iFood, ainda em 2017. A compra foi o capítulo final, quando mais de 80% da startup já estavam nas mãos do grupo.
Longe de ser incorporada pela operação, a startup tem buscado substanciar a independência e a liberdade para fechar negócios com diversas empresas no mercado.
“Assim uma vez que está AWS ali dentro da Amazon, a Zoop também está dentro do iFood. Isto é, temos a possibilidade de vender serviços financeiros para o mercado, além da superfície de mantimentos. Continuamos operando 100% de forma autônoma”, afirma Cruz, co-fundador da startup ao lado do pesquisador da computação Rodrigo Miranda. A metáfora é uma forma de repelir eventuais questionamentos sobre fazer secção uma outra negócio.
Porquê funciona o negócio da Zoop
Além do iFood, com quem atua o banco do dedo iFood Pago, instituição que transaciona R$ 70 bilhões por ano, e com o iFood Benefícios, cartão multi-benefícios da plataforma de delivery, a startup tem clientes uma vez que Nubank, OLX e Olist.
A Zoop está estruturada uma vez que uma plataforma white label e funciona uma vez que um lego, em que as empresas selecionam quais serviços desejam ofertar aos seus usuários. Com a tecnologia, grandes e médios negócios podem gerar os seus digitais digitais, ampliando o relacionamento com os seus clientes.
Em pagamentos, por exemplo, a instrumento oferece produtos de integração via cartão de crédito, Pix, boleto, link de pagamento e recorrência. “Muita gente usou a Zoop em qualquer momento da sua vida e nem sabe que usou”, diz Cruz.
A startup conta com mais de 500 clientes, com perfil que secção de um faturamento mínimo mensal de R$ 3 milhões. O grosso da receita, 70%, provém de um grupo de 40 grandes empresas, que inclui Sympla, Itaú e Infracommerce.
“O nosso foco é em enterprise, que são clientes que, geralmente, mudam o nosso ponteiro e fazem com que nós exercitemos toda a tecnologia que colocamos para rodar”, afirma Cruz.
A startup prevê ainda ganhos crescentes com o embedded finance, com empresas tradicionais em setores não financeiros criando as suas operações. Um estudo da Deloitte de 2022 projeta que esse mercado deve gerar receitas superiores a R$ 26 bilhões em 2026.
O porvir da Zoop
“Nós estamos buscando muito esses cases de embedded finance e começando a olhar também indústrias muito tradicionais que têm grandes redes de varejo e podem ser beneficiadas desse transacção, que é do dedo mas também com produtos para os ambientes físicos. É um mercado inexplorado pelo tamanho que isso pode ter”, diz o CEO.
É com esses movimentos que a Zoop projeta um incremento de 36% no fechamento do próximo ano fiscal, em março de 2025. A estimativa é fechar o período com mais de R$ 386 milhões, em seguida R$ 283 no último ciclo. “Nós queremos flectir o tamanho do negócio entre 2025 e 2026”, afirma o empreendedor. A startup ficou na 16ª posição entre as empresas que mais cresceram em 2023 no ranking EXAME Negócios em Expansão, na categoria de R$ 150 milhões a 300 milhões.
Nos últimos 12 meses, o Zoop melhorou a estrutura da operação, mais eficiente e lucrativa. No período, o EBITDA registrou subida de 237,85%.
Capitalizada em seguida a obtenção pelo iFood, a startup também mira a compra de outras startups para concordar os próximos movimentos. “O incremento inorgânico sempre estará no radar, tem um time muito poderoso com estratégia M&A cá. Procuramos por tecnologias que nos deem uma vantagem competitiva no pequeno prazo de alguma maneira”, afirma o CEO.
O que é o ranking EXAME Negócios em Expansão
O ranking EXAME Negócios em Expansão é uma iniciativa da EXAME e do BTG Pactual. O objetivo é encontrar as empresas emergentes brasileiras com as maiores taxas de incremento de receita operacional líquida ao longo de 12 meses. Em 2024, a pesquisa avaliou as empresas brasileiras que mais conseguiram expandir receitas ao longo de 2023.
A estudo considerou os negócios com faturamento anual entre R$ 2 milhões e R$ 600 milhões. Posteriormente uma estudo detalhada das demonstrações contábeis das empresas inscritas, a edição de 2024 do ranking foi lançada no dia 24 de julho.
São 371 empresas de 23 estados brasileiros que criam produtos e soluções inovadoras, conquistam mercados e empregam milhares de brasileiros. Conheça o hub do projeto, com os resultados completos do ranking e, também, a cobertura totalidade do evento de lançamento da edição 2024.