Reunião de cúpula do G20 começa nesta segunda, veja a agenda

Rio de Janeiro – A Presidência do Brasil no G20 entra em sua reta final nesta semana, com a reunião de cúpula dos chefes de estado, marcada para esta segunda, 17, e terça, 18, no Rio de Janeiro.

O G20 reúne as principais economias desenvolvidas e emergentes. São 19 países, além da União Europeia e União Africana (veja a lista completa mais inferior). Ou por outra, são esperados representantes de 55 países e organizações internacionais.

Nestes dois dias, haverá três reuniões principais, uma delas para cada prioridade que o Brasil escolheu para nascente anoalém de outros eventos paralelos.

O encontro entre os lídees começa às 8h40, com uma recepção aos líderes estrangeiros. Às 10h, haverá a primeira grande reunião, sobre o combate à pobreza. Nesse evento, o Brasil lançará uma coligação de combate à penúria e a pobreza.

“Na ocasião, o presidente deverá ler a lista completa dos que já aderiram à coligação. A coligação continuará oportunidade às adesões, até porque, a coligação, uma vez que um todo, tem uma previsão de funcionamento de 2025 até 2030”, disse Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty e sherpa (superintendente da delegação brasileira) no G20, em conversa com jornalistas.

Lyrio diz que o documento sobre a coligação já foi confirmado por todos os países do conjunto e a reunião de cúpula servirá para que sejam negociados mais resultados efetivos.

De tarde, às 14h30, será feita a segunda reunião, sobre reforma das instituições globais, uma vez que a ONU. “Isso significa a reforma da principal organização política internacional, a ONU, reforma das instituições financeiras internacionais, basicamente nascidas com Bretton Woods, uma vez que é o caso do Banco Mundial e do FMI, e também a reforma da Organização Mundial do Transacção (OMC)”, disse Lyrio.

Ao término do dia, às 18h, haverá uma recepção aos líderes estrangeiros, oferecida por Lula. Na terça-feira, 18, haverá a última reunião de cúpula, sobre transição energética e mudanças climáticas, na segmento da manhã. Em seguida, haverá uma cerimônia de fecho e a transmissão simbólica da presidência do G20 para a África do Sul.

Reuniões bilaterais no domingo

No domingo, 17, o presidente Lula teve reuniões bilaterais com 10 chefes de estado e a presidente da Percentagem Europeia, Ursula Von der Leyen. Ele recebeu os governantes da África do Sul, Malásia, Itália, Abu Dhabi, Vietnã, Angola, Turquia, Egito, França e Bolívia.

No término de semana, o Rio de Janeiro recebeu vários eventos paralelos ao G20, uma vez que o U20, um encontro de prefeitos, e o G20 Social, que reuniu representantes da sociedade social de várias cidades e países para debater formas de combater a pobreza e as mudanças climáticas, entre outros temas.

Houve ainda uma edição do evento Global Citizen Now, onde foi lançada uma parceria entre Europa e África para ampliar as energias renováveis no continente africano.

Ainda no domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a Amazônia e prometeu novas ações para preservar a floresta, incluindo um aporte de US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia.

Enunciação final do G20

Ao final do evento, será emitida uma enunciação conjunta dos líderes, com diretrizes, posicionamentos e medidas defendidas por todos eles.

Na última edição, em 2023, na Índia, a enunciação final buscou ressaltar que o G20 é mais um fórum de cooperação econômica do que política. Sob pressão de Rússia e China, houve uma menção branda à guerra da Ucrânia.

O documento final daquele ano teve 76 itens, com medidas para ampliar o combate à prevaricação e ao terrorismo, fortalecer o empoderamento das mulheres e estimular a digitalização da economia, entre outras ações.

Neste ano, há novo debate sobre mencionar a Guerra da Ucrânia, e também o conflito entre Israel e Hamas. Alguns países defendem que haja uma menção aos excessos de Israel na invasão de Gaza.

Um dos pontos defendidos pelo Brasil é incluir na enunciação final uma proposta de taxação de super-ricos. O país defende um imposto global de 2% sobre o patrimônio de muro de 3 milénio super-ricos. Isso poderia trazer um potencial de arrecadação de US$ 250 bilhões por ano.

Quem está no G20?

O grupo une 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unificado, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O G20 agrega dois terços da população mundial, muro de 85% do PIB global e 75% do negócio internacional.

O que é o G20?

Um grupo que reúne as maiores economias do mundo e os maiores países desenvolvidos, que se reúne anualmente para debater questões geopolíticas e econômicas. O G20 não tem poder para ordenar medidas obrigatórias aos países, mas serve uma vez que espaço de debate e trocas de experiências e iniciativas, a serem adotadas posteriormente pelos países-membros.

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