
Ídolos da vela avaliam Paris 2024; Brasil está em três finais
Os maiores medalhistas olímpicos do esporte brasiliano, detrás somente de Rebeca Andrade, se encontraram nesta quarta-feira (7) em Marselha, na França, onde ocorrem as regatas dos Jogos de Paris 2024.
Torben Grael e Robert Scheidt projetaram os últimos dias de provas, que serão realizadas nesta quinta-feira (8), onde o Brasil terá três finais, com chances reais de pódio com Bruno Lobo, no Fórmula Kite, a mais novidade categoria olímpica.
A vela brasileira, que conquistou 19 medalhas, sendo oito de ouro, foi para Paris 2024 com oito barcos e o histórico de renhir por finais.
“Viemos para cá com oito equipes. Dessas, ainda temos a definição do Kite, mas quatro foram para a regata final. O Bruno Lobo tem chance de medalha. O formato dissemelhante deixa tudo em crédulo, mesmo entrando detrás, com a possibilidade de vencer”, disse Torben Grael.
“Tivemos duas excelentes surpresas com o Nacra e 470, entrando para a regata no final. Logo acho que esse foi o lado bom. Agora, o nosso próximo repto é aumentar o número de atletas se identificando com a vela olímpica no Brasil”, completou Grael.
Depois de visitar a Moradia Brasil em Paris e passar o pau de medalhas olímpicas para Rebeca Andrade, Robert Scheidt partiu para Marselha para ver as regatas finais dos Jogos. É a primeira vez desde 1996 que o multimedalhista não disputa uma olimpíada.
Das sete que participou, o brasiliano levou cinco medalhas, sendo duas de ouro, e por pouco, na Rio 2016, não ganhou a sexta. Agora, porquê diz Robert Scheidt, é escoltar os novos velejadores e torcer muito.
“Estou porquê torcedor esta vez, não participei da preparação. Mas é muito bom poder visitar a equipe cá em Marselha e torcer nos dias finais. Duas classes ainda na medal race. O Bruno Lobo ainda com chance de medalha, torcer até o final. Acho que com esse formato muito comprimido, com quartas-de-final, semifinal e final, muita coisa pode suceder ainda”, projetou Robert Scheidt.
Secção dos atletas participa de eventos internacionais apoiados pelo termo de fomento à vela olímpica em parceria com a CBVela. O objetivo é a preparação da Equipe Olímpica Principal de Vela e a participação nos campeonatos internacionais. O número do convênio é 930972/2022. A flotilha pátrio tem porquê gerente da delegação Walter Böddener.

Regatas finais adiadas
As regatas finais para as classes 470 e Nacra 17 foram adiadas para a quinta-feira (8) devido aos ventos inconstantes. O Brasil está com duas duplas mistas nas disputas em Marselha.
Henrique Haddad e Isabel Swan, que venceram a última regata da período de classificação do 470 misto, entram na prova motivados. A outra dupla finalista é João Bulhões e Marina Ardnt na Nacra 17. Os dois também ficaram em décimo na categoria dos multicascos posteriormente 12 provas.
A medal race conta com os dez melhores da classificação universal e não há descarte do pior resultado. A pontuação é dobrada e o vencedor é o que fizer menos pontos. Apesar da final, não há chance matemática de pódio brasiliano no 470 e no Nacra.
Outro brasiliano ainda em regata é Bruno Lobo no Fórmula Kite. O maranhense é o sétimo disposto e já está na série de regatas finais por medalha olímpica.
As medalhas para o Kite serão decididas pelos resultados cumulativos dos 20 atletas. Os dez melhores se classificam para o mata-mata. Os finalistas do terceiro ao décimo – onde está Bruno Lobo – competem nas semifinais em dois grupos de quatro.
Os que avançaram em terceiro e quarto lugar posteriormente a classificação começam as semifinais com duas vitórias, enquanto o quinto e o sexto colocados carregam uma vitória.
O primeiro desportista em cada semifinal a obter três vitórias passa de período para a disputa do ouro. Na final de quatro velejadores, o primeiro disposto universal começa com duas vitórias, o segundo disposto com uma, e os dois vencedores das semifinais começam do zero.
Mais uma vez, o primeiro a obter três vitórias ganha o ouro e as medalhas restantes são concedidas com base no número de vitórias em regatas e classificação.

Resultados cá
Visitante do COB
Nesta quarta-feira (7), a CBVela reuniu importantes nomes do esporte olímpico brasiliano na Marina de Marselha. Estiveram no sítio das competições de Vela Paulo Wanderley, presidente do COB, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela, Ney Wilson, Diretor de Cimeira Rendimento do COB, e Robert Scheidt.
Com a ida até a Marina, eles fizeram também uma visitante ao espaço da delegação brasileira no sítio e conversaram com Torben Grael.