
Rússia afirma que julgará Trump por suas 'ações'
A Rússia declarou nesta quarta-feira, 6, que julgará Donald Trump com base em suas ações, uma vez que o novo presidente americano prometeu fechar rapidamente o conflito na Ucrânia. A enunciação ocorre enquanto as potências ocidentais demonstram preocupação sobre as possíveis implicações de um segundo procuração de Trump para Kiev.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou: “Vamos tirar as nossas conclusões com base nas palavras concretas e em atos concretos” do presidente eleito. Peskov acrescentou que não tem conhecimento sobre eventuais planos de Vladimir Putin para parabenizar Trump, visto que os Estados Unidos “não são um país camarada”.
As relações entre Moscou e Washington atravessam o pior momento desde a Guerra Fria. “Não temos ilusões sobre o presidente eleito dos EUA”, declarou o Ministério das Relações Exteriores russo. Na capital russa, muitos receberam a notícia da vitória de Trump com cautela, esperando que ele cumpra a promessa de pôr termo aos confrontos na ex-república soviética.
Trump e a promessa de sossego em 24 horas
Nos últimos meses, Trump afirmou que conseguiria obter a sossego na Ucrânia em “24 horas”, sem, no entanto, explicar uma vez que. Ele também criticou a extensão da ajuda financeira dos EUA a Kiev, questionando os bilhões de dólares destinados à Ucrânia e culpando repetidamente Kiev pelo conflito.
A Rússia, por sua vez, já deixou simples que exclusivamente aceitará uma solução do conflito se Kiev apostatar de extensas áreas territoriais. Depois a confirmação da vitória de Trump, Moscou reiterou que sua prioridade permanece inalterada: satisfazer “todos os objetivos estabelecidos” na Ucrânia. “Nossas condições são muito conhecidas em Washington”, destacou a chancelaria russa.
Expectativas de diplomacia e cautela
Na Ucrânia, o Tropa de Kiev enfrenta dificuldades, com a Rússia reivindicando o controle de mais duas localidades no leste do país. Para alguns líderes russos, o retorno de Trump à Mansão Branca representa uma verosímil sinceridade para um progresso diplomático. “É verosímil que haja uma oportunidade para uma abordagem construtiva”, afirmou Leonid Slutski, parlamentar russo de política externa.
Nas ruas de Moscou, o engenheiro Alexander, de 48 anos, comentou: “Espero que a situação melhore na Ucrânia se Trump for eleito nos EUA”. Muitos russos foram severamente afetados pelo conflito e pelas sanções impostas em seguida a ofensiva de Moscou, que enfraqueceram a economia e provocaram um êxodo populacional.
No entanto, analistas políticos russos alertam contra uma crédito excessiva em Trump para propor um entendimento tolerável ao Kremlin. O jornalista e exegeta político Georgi Bovt pondera que “Haverá um momento de cocuruto risco em que Trump pode propor um tanto favorável para a Rússia, mas que, para o Kremlin, não será suficiente e será rejeitado.”
Expectativa e ceticismo no novo procuração
O primeiro procuração de Trump, entre 2017 e 2021, deixou muitos russos desapontados. Ivan, de 50 anos, afirmou que é necessário esperar para ver uma vez que Trump agirá desta vez: “Uma coisa é fazer campanha, outra é sentar-se na cadeira e agir”, concluiu.