Equipe econômica acompanha formação de governo Trump para medir impactos concretos no Brasil
O Ministério da Quinta está sisudo à formação do novo governo de Donald Trump para estimar o impacto de seu retorno à Presidência dos Estados Unidos na economia brasileira. Trump venceu a atual vice-presidente do país, Kamala Harris, com folga no escola eleitoral e obteve também a maioria dos votos populares — um pouco inédito em sua primeira eleição, em 2016. Além da presidência, o bilionário assegurou maioria no Congresso e na Suprema Golpe.
O resultado das urnas aumentou as preocupações globais sobre as possíveis ações de Trump, uma vez que o republicano promete executar com rigor as promessas de campanha. Sua primeira gestão na Mansão Branca já trouxe sinais de protecionismo, e a maioria no Congresso pode possibilitar medidas ainda mais radicais.
A equipe econômica brasileira quer, entretanto, observar as escolhas de Trump para inventar o governo e, assim, estimar os rumos da política americana. De modo universal, espera-se maior protecionismo nos EUA, e há temores de que a presidência de Trump se torne um verosímil varanda para o bolsonarismo.
Impacto na política econômica
Para o Ministério da Quinta, a volta de Trump ao poder aumenta a premência de ações concretas que possam moderar o desenvolvimento das despesas públicas e encomiar a sustentabilidade fiscal. Em recente enunciação, o ministro da Quinta, Fernando Haddad, destacou que o exposição de Trump posteriormente a vitória foi “mais moderado” em conferência com o tom de campanha, sinalizando que o governo brasiliano deve “cuidar da nossa mansão”:
“Na campanha, foram ditas muitas coisas que causam inquietação o mundo inteiro. […] Entre o que foi dito e o que será feito, sabemos que nem sempre as coisas se traduzem uma vez que foram anunciadas”, afirmou Haddad. “Temos que esperar um pouco e focar nas finanças para reduzir os impactos externos.”
Possíveis impactos no negócio e câmbio
Entre as principais preocupações do Ministério está o verosímil “tarifaço” que Trump pretende impor às importações, o que impactaria diretamente o Brasil, segundo maior parceiro mercantil dos EUA, unicamente detrás da China. Ou por outra, analistas internacionais projetam que políticas de golpe de impostos e controle imigratório podem encomiar a inflação nos EUA e comprometer a trajetória de golpe de juros recentemente iniciada pelo Banco Mediano americano.
Essas políticas podem gerar um dólar mais valorizado globalmente, afetando os preços no Brasil e levando à premência de juros mais altos. Por essa razão, o Banco Mediano brasiliano deve encomiar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual nesta quarta-feira, para 11,25%, e o mercado já espera que a taxa alcance 12,50% até o termo do ciclo de subida.
Ou por outra, o cenário de incerteza sobre o estilo de governança de Trump gera preocupações quanto às expectativas de investimento no Brasil. No procuração anterior, o republicano comunicava decisões importantes por meio das redes sociais, o que deixava o mercado em alerta.
Disputa mercantil com a China
Outro ponto de atenção é a política de Trump em relação à China, maior parceiro mercantil do Brasil. A expectativa é de que o presidente americano retome medidas para moderar o progresso chinês no negócio internacional. A imposição de tarifas sobre produtos chineses, num momento de fragilidade econômica para o país asiático, pode reduzir a demanda por bens brasileiros, o que pressionaria ainda mais o real.
No cenário multilateral, especialistas temem que o retorno de Trump represente um retrocesso em temas globais uma vez que o aquecimento global, a taxação de grandes fortunas e o combate à miséria e à pobreza. Durante o próximo encontro do G20 no Rio de Janeiro, o atual presidente americano, Joe Biden, deve reiterar essas pautas, mas sua posição pode perder força com a transição presidencial.