Questionada sobre processos de Marçal na Justiça, Cármen Lúcia diz que não fala sobre candidatos

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, afirmou neste domingo, 6, que não fala sobre qualquer candidato porque é juíza de todo o Brasil. A magistrada respondeu ao questionamento da EXAME sobre os processos que tramitam na Justiça contra o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).

“Eu não falo sobre candidato qualquer porque sou juíza do Brasil inteiro”, afirmou a atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Marçal teve a conta no Instagram suspensas por 48 horas no último sábado, 5, pela Justiça Eleitoral de São Paulo depois vulgarizar um laudo apócrifo que aponta que o deputado federalista Guilherme Boulos (PSOL), também candidato à prefeitura de São Paulo, é dependente químico.

O magistrado determinou ainda que outros perfis de Marçal que sejam utilizados para propagar o laudo falso sejam suspensos. Outros perfis da campanha que sejam utilizados para a mesma finalidade, também devem permanecer indisponíveis.

Notificação do STF

Além de ter o Instagram suspenso pela Justiça Eleitoral de São Paulo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), intimou no último sábado, 5, Marçal a depor em 24 horas por “uso sistemático” do X (vetusto Twitter) depois o bloqueio.

Segundo a decisão de Moraes, obtida pela EXAME, a Polícia Federalista encaminhou ao magistrado um relatório que confirma o uso da rede social pelo candidato.

O magistrado ainda afirmou que, em tese, a conduta de Marçal caracteriza insulto do poder econômico e no uso indevido dos meios de informação, sendo grave a canseira à legitimidade e normalidade do pleito eleitoral, podendo acarretar a cassação do registro ou do diploma e inelegibilidade.

Além de intimar Marçal, Moraes encaminhou a decisão e o relatório da Polícia Federalista a presidente do TSE, Cármen Lúcia.

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