Israel em alerta máximo para o 7 de outubro e ameaça responder agressão iraniana

Israel anunciou, neste sábado (5), que está em alerta supremo antes do natalício do ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, que foi o pavio da guerra em Gaza. Ou por outra, afirmou que “prepara uma resposta” à agressão lançada na terça-feira (8) pelo Irã contra seu território.

“Esta semana rememoramos o natalício da guerra e o 7 de outubro. Estamos preparados com mais forças antemão para oriente dia”, afirmou o porta-voz do tropa israelense, Daniel Hagari.

O presidente israelense, Isaac Herzog, lembrou que ainda não se fecharam “completamente” as feridas do ataque surpresa do movimento islamista palestino no sul de Israel.

“Prenúncio permanente”

Ele também denunciou a “ameaço permanente do Irã e de seus agentes terroristas”, descrevendo-os uma vez que “cegos pelo ódio e empenhados na devastação” de Israel.

Na última terça-feira, o Irã lançou tapume de 200 mísseis contra Israel, em resposta às mortes do patrão do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh. O primeiro foi morto em um bombardeio israelense em 27 de setembro em Beirute, enquanto o segundo foi mira de um ataque em Teerã, em 31 de julho.

Israel prepara resposta militar

“O tropa israelense **prepara uma resposta** ao ataque”, declarou à AFP uma poder militar israelense, que preferiu manter o anonimato.
“Israel tem o obrigação e o recta de se tutorar e responderá a estes ataques, e é o que faremos”, insistiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Já o chanceler iraniano, Abas Araghchi, prometeu que Teerã responderia com ainda “mais força” se Israel lançar um ataque de retaliação.

A agressão iraniana reacendeu o temor de uma conflagração no Oriente Médio, onde Israel está em guerra com o Hamas há quase um ano e, recentemente, iniciou uma campanha de bombardeios contra o Hezbollah no Líbano.

Bombardeios em Beirute e o deslocamento de tropas

Cinco bombardeios israelenses atingiram, neste sábado, o sul de Beirute e seus periferia. Correspondentes da AFP na capital libanesa ouviram várias explosões e viram **colunas de fumaça** subindo no sul da cidade, enquanto escombros em chamas de prédios se dispersaram, provocando outros incêndios.
“Nossos lares não existem mais”
Segundo o governo libanês, mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas pela violência, com tapume de 374.000 refugiando-se na Síria. Na Filete de Gaza, a maioria dos 2,4 milhões de habitantes já foram deslocados.

Israel também ordenou a evacuação de uma segmento mediano da Filete de Gaza, informando que se prepara para agir “com força” contra combatentes do Hamas. Desde o início da guerra, mais de 41.825 pessoas morreram em Gaza, segundo o Ministério da Saúde sítio, cujos dados são reconhecidos pela ONU.

“Mudamos o curso da guerra”, afirmou Netanyahu, destacando que Israel destruiu grande segmento do arsenal de mísseis do Hezbollah.

A expectativa por uma escalada do conflito no Oriente Médio continua crescente, com Israel e Irã trocando ameaças e ataques.

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