
Quase um terço dos moradores de abrigos estão em Roraima, rota de migração venezuelana
Mais de 800 milénio pessoas no Brasil moram em domicílios coletivos, que são residências em instituições regidas por normas administrativas, porquê presídios, orfanatos, asilos, alojamentos e clínicas. De tratado com o Recenseamento 2022, dentro dessa categoria há 24.110 pessoas em abrigos ou repúblicas assistenciais destinados à grupos vulneráveis. Quase um terço (30%) dessa população está no estado de Roraima, que é fado de muitos venezuelanos refugiados.
Nos últimos anos, a rota de transmigração de venezuelanos para Roraima tem desenvolvido diante da crise econômica e política na Venezuela. A maioria dos imigrantes entram pela fronteira em Paracaima, ao setentrião do estado, que recebe um fluxo de muro de 400 venezuelanos por dia.
Segundo a Morada Social, 192 milénio venezuelanos entraram no Brasil em 2023, aumento de 18% em relação ao ano anterior. Em Roraima há oito abrigos e três alojamentos que atendem essa população de refugiados.
Segundo o Recenseamento 2022, 7.331 pessoas moram em abrigos para grupos vulneráveis em Roraima, valor que representa 30% das 24.110 pessoas que vivem nessa quesito em todo o Brasil. Depois de Roraima, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro são os estados com mais população nesses abrigos.
Novos resultados do Recenseamento
O Recenseamento identificou que 837 milénio pessoas, ou 0,4% da população, têm porquê residência principal esses domicílios coletivos. Em 2010, eram 682 milénio brasileiros nessa situação, o que representa que houve um aumento de 22%.
Os moradores de penitenciárias são a grande maioria: 479 milénio, mais da metade do totalidade. Para ter sido considerado um residente nesses casos, o Recenseamento contabilizou pessoas que já têm pena ou que estavam há pelo menos 12 meses recluso. Assim, adotou-se um padrão, já que a população carcerária é bastante dinâmica.
Em seguida, o tipo com mais moradores foi “Asilo ou outra instituição de longa permanência para idosos”, com 161 milénio pessoas, ou 0,1% da população brasileira. Mais de 80% dessas pessoas estão no Sul e no Sudeste do país, regiões mais envelhecidas e com maior oferta dessas instituições.
Essa é a primeira vez que o IBGE divulga dados de idade, sexo e alfabetização dos moradores destes tipos de domicílios. Assim, observou-se que 96% dos moradores de penitenciárias são homens. Os asilos são os únicos domicílios coletivos onde as mulheres são maioria: 59.8%
Entre a distribuição regional, algumas concentrações se destacam. Porquê o caso de São Paulo, que tem a metade de todos os moradores de abrigos destinados à população de rua. A estatística reflete a posição do estado no ranking do Observatório Brasílio de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua da UFMG. Segundo esse levantamento, das 300 milénio pessoas em situação de rua no país, 80 milénio estariam no estado paulista.
A estatística divulgada nesta sexta, 6, junto com a de domicílios repentista não consegue mensurar a população de rua, pois não é o objeto do Recenseamento. Mas os números revelam traços da verdade de populações vulneráveis.