Censo 2022: metade das pessoas que moram em abrigos para pessoas em situação de rua está em SP

Mais de 800 milénio pessoas no Brasil moram em domicílios coletivos, que são residências em instituições regidas por normas administrativas, uma vez que presídios, orfanatos, asilos, alojamentos e clínicas. De harmonia com o Recenseamento 2022, dentro dessa categoria há 11.295 pessoas que vivem em abrigos destinados à população de rua. Metade dessa população está no estado de São Paulo.

O Recenseamento identificou que 837 milénio pessoas, ou 0,4% da população, têm uma vez que residência principal esses domicílios coletivos. Em 2010, eram 682 milénio brasileiros nessa situação, o que representa que houve um aumento de 22%.

Os moradores de Penitenciárias são a grande maioria: 479 milénio, mais da metade do totalidade. Para ter sido considerado um residente nesses casos, o Recenseamento contabilizou pessoas que já têm pena ou que estavam há pelo menos 12 meses recluso. Assim, adotou-se um padrão, já que a população carcerária é bastante dinâmica.

Em seguida, o tipo com mais moradores foi “Asilo ou outra instituição de longa permanência para idosos”, com 161 milénio pessoas, ou 0,1% da população brasileira. Mais de 80% dessas pessoas estão no Sul e no Sudeste do país, regiões mais envelhecidas e com maior oferta dessas instituições.

Essa é a primeira vez que o IBGE divulga dados de idade, sexo e alfabetização dos moradores destes tipos de domicílios. Assim, observou-se que 96% dos moradores de penitenciárias são homens. Os asilos são os únicos domicílios coletivos onde as mulheres são maioria: 59.8%

Entre a distribuição regional, algumas concentrações se destacam. Porquê o caso de São Paulo, que tem a metade de todos os moradores de abrigos destinados à população de rua. A estatística reflete a posição do estado no ranking do Observatório Brasílico de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua da UFMG. Segundo esse levantamento, das 300 milénio pessoas em situação de rua no país, 80 milénio estariam no estado paulista.

Outra porcentagem relevante é que quase um terço (30%) da população de abrigos para grupos vulneráveis, o que inclui locais para refugiados, está no estado de Roraima, que é fado de muitos venezuelanos.

A estatística divulgada nesta sexta, 6, junto com a de domicílios repentista não consegue mensurar a população de rua, pois não é o objeto do Recenseamento. Mas os números revelam traços da veras de populações vulneráveis.

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