Secretário-executivo da Fazenda diz que arcabouço fiscal será mantido até 2026 ‘custe o que custar’

O secretário-executivo do Ministério da Herdade, Dario Durigan, disse que o governo vai manter o tórax fiscal até 2026, “custe o que custar”, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Recentemente a gente teve algumas reuniões com o presidente que a gente retirou cinco encaminhamentos importantes. O primeiro foi ter o tórax fiscal até 2026, custe o que custar, porquê o ministro Haddad disse à prelo na sequência da reunião a pedido do presidente Lula“, afirmou o secretário-executivo da Herdade em entrevista à prelo nesta terça-feira, 6.

O ministro em treino — já que Fernando Haddad está de férias até esta quinta-feira — participou de seminário da Confederação Pátrio da Indústria (CNI).

No evento, Durigan também reafirmou o compromisso do governo com o estabilidade das contas públicas.

“A Herdade não abre mão de ter o estabilidade das contas públicas. Gostaríamos de ter feito antes. Não foi verosímil. Vamos fazer esse ano, no ano seguinte. Não abrimos mão. Isso vai dar tranquilidade econômica para o país manter uma taxa de juros mais baixa, gerar tarefa, gerar segurança, aumentar o fluxo da balança mercantil”, disse o secretário-executivo.

Para isso, o governo anunciou em julho, o bloqueio de R$ 11,2 bilhões e o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento de 2024. A medida foi tomada para executar as regras do tórax fiscal e preservar a meta de déficit zero das despesas públicas prevista para o término do ano.

Autonomia do Banco Medial

O secretário-executivo da Herdade também defendeu a autonomia do Banco Medial (BC) nesta terça.

Segundo o número 2 de Haddad, a transição do atual presidente da poder monetária, Campos Neto, será “tranquila” e “sem êxtase político” para evitar reações no mercado.

“Fazer a transição da poder monetária também com responsabilidade, sem êxtase político. Somos em prol da autonomia do Banco Medial. A autonomia do Banco Medial garante que não haja oposição política no Banco Medial, que haja diálogo técnico, que haja entendimento, isso é muito importante”, ressaltou Durigan.

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