Grupo Ajinomoto aposta no esporte olímpico para ser conhecido além do Sazón 

Paris – A 500 metros da Vila Olímpica, no província de Saint-Denis, o Comitê Olímpico Brasiliano (COB) montou uma estrutura peculiar para receber atletas e familiares. A mansão em estilo château, daquelas tradicionais francesas, tem sala de fisioterapia, seção consular, escritório e sala de estar com mesinhas de desenhos para crianças. Mas a maior atração está no subsolo, em meio a grossas colunas de pedra e teto grave.

É ali que foi montado o restaurante para os atletas, com cardápio assinado pela chef Sarah Lima. Radicada em Paris, ela faz eventos com comida brasileira, uma vez que arroz, feijoeiro, músculos de panela. Para os 280 atletas brasileiros em Paris, o almoço feito pelo time da chef era uma oportunidade de se sentir mais próximos de vivenda. Quando a reportagem da EXAME visitou o lugar, Rayssa Leal, do skate, Bruna Takahashi, do tênis de mesa, e Evandro Gonçalves, do vôlei de praia, eram alguns dos atletas se servindo no buffet.

O restaurante foi uma iniciativa do COB junto com o gigante nipónico de víveres Ajinomoto, possuinte de marcas uma vez que a Sazón. A Ajinomoto apoia também um restaurante para o comitê olímpico nipónico, onde o arroz com feijoeiro dava lugar a gyozas e sopas. Para a multinacional, as iniciativas fazem secção de um projecto maior de marketing de tornar sua marca mais conhecida do público final, e de mostrar a conexão profunda da alimento com o desempenho esportivo, um concepção de saúde espargido uma vez que “kachimeshi”.

A empresa patrocina o comitê olímpico nipónico desde 2003, e em seu país natal mantém também um meio de treinamento olímpico. No Brasil e na Tailândia, também patrocina comitês e atletas locais. No Brasil, são 17 atletas olímpicos e paralímpicos, uma vez que o judoca Rafael Silva, bronze por equipes em Paris, e a nadadora Ana Marcela Cunha, ouro na maratona em Tóquio.

A invenção do umami

“Somos uma empresa que nasceu em 1909 pesquisando sobre saúde. E o esporte é secção necessário de nossa trajetória. Somos focados na ciência dos aminoácidos. Esta é nossa imposto para a sociedade”, diz Taro Fujie, CEO global do Grupo Ajinomoto, em entrevista à EXAME em Paris.

Aminoácidos são moléculas orgânicas que formam as proteínas e são essenciais para o funcionamento de nosso organização. Estão na base da geração do gigante nipónico com faturamento de US$ 9,9 bilhões. A empresa nasceu em 1909, quando o professor nipónico Kikunae Ikeda descobriu um aminoácido chamado glutamato monossódico, responsável por um novo sabor, o umami. É profuso na natureza em víveres uma vez que cana-de-açúcar e até no leite materno e, solitário, virou um negócio bilionário para a companhia japonesa.

Foi uma revolução silenciosa na alimento e nas cozinhas do mundo. Nos últimos anos, o umami tomou as cozinhas mais estreladas, com o uso de ingredientes que prolongam o sabor e aumentam a salivação – uma vez que cogumelos, tomate e frutos do mar. O resultado que deu origem ao conglomerado realça essa particularidade nos preparos.

O glutamato foi industrializado uma vez que aquele pozinho branco que passou a ser espargido uma vez que Ajinomoto, de mesmo nome da empresa, que aumenta o gosto e reduz a urgência de uso do sal. Do resultado inicial, a empresa desenvolveu outros víveres — que hoje incluem de temperos uma vez que Sazón a óleo e molhos. Em outras frentes, desenvolve aminoácidos esportivos e também produtos B2B, para empresas dos mais variados setores.

Taro Fujie, CEO do Grupo Ajinomoto

Já são 34 milénio funcionários em 34 países, dos quais 3 milénio estão no Brasil, terceiro maior mercado para a empresa. Instalada por cá em 1956, a Ajinomoto tem quatro fábricas no estado de São Paulo e fatura R$ 3,3 bilhões por ano no país, com um portfólio de 450 produtos.

Entre os desenvolvidos no Brasil está até o tucupi, caldo de mandioca brava tradicional do Pará — e rico em umami. O país é considerado um mercado tão mediano para o grupo nipónico que Taro Fujie, o atual CEO global, é o segundo a comandar a unidade brasileira antes de assumir a liderança global da empresa.

Menos sódio

Desde que assumiu o incumbência global, em 2022, Fujie tem a missão de fazer da Ajinomoto uma empresa com a marca corporativa mais conhecida – um caminho trilhado, por exemplo, por gigantes uma vez que P&G e Unilever. “Nossa marca corporativa é famosa na Ásia, mas queremos investir mais para ser conhecidos em outros mercados”, diz Fujie.

No juízo consultivo da companhia no Japão, por exemplo, uma das cadeiras é ocupada pelo CEO da Interbrand no Japão, incensada consultoria de marketing. Nesta procura por maior conexão com os consumidores, o grupo aposta em remeter saúde e inovação.

E trata, também, de remeter mais sobre o glutamato e sobre os aminoácidos. “São elementos naturais, componentes das proteínas, que aumentam as funções cerebrais”, diz Shigeo Nakamura, presidente da Ajinomoto no Brasil.

Transmitir a relação com a saúde é prioridade. Esporte é secção da equação. Mas o maior diferencial pode estar na cozinha do dia a dia. Segundo a empresa, o uso de Ajinomoto pode reduzir em até 30% o uso de sódio, um vilão da hipertensão mundo afora.

Durante os Jogos Olímpicos, quem visitante a Mansão Japão, em Paris, é convidado a tomar uma sopa tradicional feita com caldo de frango, legumes, gyoza – e zero de sal. É o tipo de tradição que ajuda a explicar a longevidade japonesa e que, para a Ajinomoto, está por trás também do sucesso esportivo. Até esta terça-feira, o país tinha 29 medalhas em Paris, 11 delas de ouro.  

*O jornalista viajou a Paris a invitação da Ajinomoto do Brasil

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios