
País vizinho está na frente do Brasil na criação de startups de inteligência artificial
O Chile, seguido pelo Brasil e Uruguai, figura no topo do Índice Latino-Americano de Perceptibilidade Sintético (ILIA 2024), mensuração promovida pelo Núcleo Pátrio de Perceptibilidade Sintético (CENIA) e pela Percentagem Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Com 73,07 pontos em uma graduação de 100, o Chile lidera o índice, posicionando-se primeiro do Brasil (69,30) e do Uruguai (64,98) em termos de preparo para a adoção e desenvolvimento de tecnologias de IA.
Segundo o estudo, esses países têm investido significativamente em infraestrutura, formação de talentos especializados e desenvolvimento de políticas de governança de IA, orientando-se para uma transformação do dedo ampla e inclusiva.
Para a CEPAL, a IA pode ser um motor crucial para resolver desafios da região em saúde, ensino e sustentabilidade ambiental, além de otimizar processos administrativos.
No entanto, o órgão alerta que, sem avanços urgentes em capacitação, infraestrutura e regulação, a tecnologia também pode salientar desigualdades econômicas e sociais.
América Latina no cenário global da IA
Embora o Chile lidere na região, o índice mostra que a América Latina, uma vez que um todo, está detrás das potências globais em IA. Países uma vez que Brasil e México avançam em pesquisa e inovação, com um número também crescente de novos negócios no setor, enquanto Chile e Uruguai destacam-se na governança e no desenvolvimento de infraestrutura tecnológica.
Entre os desafios está a retenção de talentos na região, onde países uma vez que Costa Rica e Uruguai são exceções, conseguindo atrair mais especialistas do que perdem.
Esses avanços mostram que, apesar dos obstáculos, a América Latina se posiciona para se tornar um polo de IA emergente, capaz de oferecer soluções tecnológicas inovadoras e atender demandas locais de maneira mais estratégica.