Essa executiva de RH quer transformar a gestão de pessoas – e pretende fazer isso por meio da IA

Não há uma vez que rejeitar que o papel do RH está passando por uma transformação acelerada. E uma das protagonistas dessa mudança é Vanessa Togniolli, membro do Clube CHRO da EXAME Corporate Education e diretora de Recursos Humanos da CI&T, uma empresa multinacional profissional em transformação tecnológica.

Há quase duas décadas na empresa, Vanessa carrega um objetivo ousado: transformar o time de gestão de pessoas em um núcleo de inovação no qual a lucidez sintético passa a ser uma grande aliada estratégica para redefinir práticas e processos internos.

Do interno de São Paulo para o mundo

Mas esse espírito inovador começou muito antes. Vanessa deu seus primeiros passos no mercado de trabalho ainda em São José do Rio Pardo, sua cidade natal, no interno de São Paulo. Seu primeiro contato com tecnologia foi incentivado no escola. Inspirada pela promessa de um horizonte promissor em tecnologia, cursou Ciência da Computação na UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Fruto”), entre 2000 e 2004.

Durante seus primeiros anos de atuação, Vanessa integrou grandes operações e trabalhou em funções técnicas, muitas vezes na risca de frente, resolvendo problemas complexos. No entanto, essa experiência a ajudou a perceber que não era exclusivamente o código em si que a encantava, mas a possibilidade de resolver problemas de forma prática e impactante.

Esse processo levou Vanessa a considerar uma transição para o RH. A combinação de sua bagagem tecnológica e habilidade para conectar e desenvolver pessoas revelou-se precípuo quando, já na gestão de pessoas, começou a explorar o uso da lucidez sintético para automatizar processos e gerar um envolvente eficiente, centrado na pessoa colaboradora.

Vanessa percebeu que a IA era uma grande aliada do RH

Vanessa se orgulha em proferir que 80% das pessoas de RH na CI&T já utilizam lucidez sintético de maneira consistente no cotidiano. O valor labareda atenção em confrontação com a média pátrio: exclusivamente 30% dos times de gestão de pessoas utilizam a tecnologia, segundo uma pesquisa feita pela Think Work, uma plataforma de conhecimento sobre gestão de pessoas, com a Flash.

“Com um de nossos projetos, conseguimos mais de 80% de redução de tempo humano no atendimento às pessoas colaboradoras sobre dúvidas corriqueiras de RH, uma vez que férias e atestados médicos, por exemplo”, explica ela, que faz questão de evidenciar o impacto positivo dessa transformação.

Mas Vanessa explica que na CI&T o uso da lucidez sintético vai muito além: a tecnologia permeia também a notícia interna, a organização de equipes, a estudo de desempenho e até o bem-estar das pessoas colaboradoras.

Vanessa detalha que a IA pode estribar nos desafios de mobilidade interna das pessoas, considerando as habilidades, aspirações e momentos de curso para o fechamento de vagas e realocações dentro dos próprios times.

O processo de geração de planos de desenvolvimento individual (PDI) também é feito com ajuda da IA. “Antes, muitas pessoas colaboradoras tinham dificuldade de ortografar seus planos, portanto criamos um prompt para guiar nossas pessoas usando feedbacks e expectativas de curso. Isso aumentou o engajamento e melhorou a qualidade dos planos”, explica.

Essa transformação já despertou o interesse de várias empresas, e Vanessa frequentemente compartilha sua experiência. “Nossos clientes acompanham de perto uma vez que funcionamos para entender uma vez que impor esses avanços em seus RHs também”, diz. 

“Estar neste papel, junto com um time engajado e não sozinha, me enche de orgulho. É a realização de um sonho”Vanessa Togniolli, diretora de Recursos Humanos da CI&T

O duelo de manter a conexão humana

Para Vanessa, a IA é uma poderosa aliada que potencializa o trabalho humano, mas nunca o substitui. Ao assumir tarefas repetitivas e administrativas, a IA libera o tempo e a robustez da equipe para focar em atividades que demandam empatia e interação genuína. 

“Conseguimos reduzir o tempo gasto em tarefas burocráticas e direcionar nossos esforços para o contato humano de qualidade. E isso nenhuma IA pode substituir”, avalia.

Na CI&T, essa visão se torna verdade. Um exemplo prático é a pesquisa de clima organizacional, que roda semanalmente entre as pessoas colaboradoras. Analisados rapidamente por uma instrumento de IA, os dados permitem ao RH realizar ações de forma manipresto e precisa, com insights que orientam planos personalizados e atuações imediatas.

E suas expectativas para o horizonte envolvem uma personalização ainda maior. Vanessa acredita que a lucidez sintético poderá até mesmo antecipar as necessidades das pessoas colaboradoras, sugerindo, por exemplo, férias programadas utilizando insights de plataformas de parceiros que oferecem descontos em produtos e serviços para cada perfil. 

Com a IA, Vanessa vê um RH cada vez mais inovador, estratégico e integrado aos negócios — um setor que une o melhor da tecnologia ao desenvolvimento humano.

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