Essa brasileira criou um projeto que ajuda brasileiros a aprenderem inglês online e de graça
Em meio à comunidade vibrante de brasileiros que vivem na Flórida, Estados Unidos, uma jovem carioca buscou inovar. Manuela Blatt, de 18 anos, foi morar no país norte-americano há dois anos com seus pais e transformou a saudade do Brasil em um projeto que já impactou centenas de vidas. Em 2022, Blatt teve a teoria de produzir a “Brazil with an S”, uma rede de ensino de inglês on-line e voluntária voltada para alunos da rede pública no Brasil.
A teoria surgiu durante um jantar com seus pais sobre o privilégio de estudar fora do Brasil e as dificuldades enfrentadas por muitos jovens brasileiros que não têm as mesmas oportunidades de aprender o inglês. Movida por esse sentimento, Blatt compartilhou a teoria com amigos e conhecidos para oferecer aulas de inglês de forma atingível e gratuita.
“Foi uma maneira de eu me reconectar com o Brasil e fazer a diferença, enfim, somente 1% dos brasileiros falam fluente o linguagem”, conta.
O nome do projeto é simbólico: reflete a forma uma vez que o Brasil é escrito em português, com “S” ao invés do “Z” utilizado em inglês. “Esse projeto me ajudou a também a me conectar com a minha origem. Sentia falta do jeito caloroso dos brasileiros”.
A procura pelos primeiros alunos
O projeto começou com espeque da diretora de uma escola pública no Rio de Janeiro. Tapume de 50 alunos da Escola Municipal Celestino da Silva fizeram a primeira turma, que tiveram as primeiras aulas online com os amigos de Blatt nos Estados Unidos, que também foram os primeiros voluntários. A rede não demorou muito para se expandir por meio do Instagram, alcançando novos alunos e professores. “A rede atraiu voluntários não só dos Estados Unidos, mas também de locais uma vez que Bali, Doha, Londres e de várias cidades do Brasil.”
Desde sua instauração, a “Brazil with an S” já contou com 70 professores voluntários e mais de 500 inscrições. Atualmente, 165 alunos participam ativamente das aulas, enquanto outros 167 aguardam na fileira de espera. “Nossa demanda cresceu rapidamente e agora temos ajuda de duas pessoas para gerenciar as atividades e as redes sociais”, afirma Blatt.
As aulas, que duram murado de 45 minutos, são adaptadas para atender às necessidades dos alunos, com foco na conversação e na geração de um envolvente de tirocínio relaxado e envolvente. “Queremos que as aulas sejam um espaço de troca e tirocínio ligeiro”, diz Blatt que diz que hoje há alunos supra dos 18 anos também.
O horizonte do projeto
Agora, Manuela planeja expandir ainda mais a iniciativa, buscando doações para produzir um fundo que ajude alunos com dificuldades de aproximação à internet e, eventualmente, remunerar professores universitários que iniciam suas carreiras. “As aulas continuarão gratuitas para os alunos, mas queremos prometer que todos tenham as condições de participar plenamente”, afirma.
Com planos de estudar gestão de empresas em uma universidade americana, Blatt irá terminar o high school levante ano e já demonstra uma habilidade proveniente para gestão e inovação. “Sempre me interessei por empreendedorismo e quero continuar desenvolvendo essa vocação e uma vez que foi bom ter começado com esse projeto social”.