Podcast: Ana Fontes e o impacto do empreendedorismo feminino no Brasil

No podcast ESG de AZ, Ana Fontes, fundadora e presidente da Rede Mulher Empreendedora (RME), compartilhou sua história e falou sobre a valimento do empreendedorismo feminino no Brasil. Nascida no sertão de Alagoas, em uma família humilde de dez filhos, Ana construiu sua curso com base na ensino, uma prioridade que sua mãe sempre reforçou. Ana acredita que a ensino foi importante para transformar sua vida, mas também entende que só a ensino não é suficiente para combater as desigualdades sociais.

Ana relembra as dificuldades enfrentadas no envolvente corporativo, mormente no setor automotivo, majoritariamente masculino. Segundo ela, a presença feminina ainda é escassa nesse setor, refletindo a resistência da indústria à heterogeneidade. Posteriormente anos enfrentando preconceitos, Ana decidiu pedir exoneração em 2007 e começou sua jornada empreendedora, enfrentando vários desafios até fundar a Rede Mulher Empreendedora, que hoje impacta milhões de mulheres e suas famílias.

A Rede Mulher Empreendedora foi criada inicialmente porquê um blog, onde Ana compartilhava suas experiências porquê empreendedora. Rapidamente, a iniciativa se transformou em uma plataforma robusta, reunindo centenas de milhares de mulheres. A rede já impactou 10 milhões de pessoas desde 2010, ajudando mulheres a formalizar seus negócios e a aumentar seus faturamentos.

O papel das empresas no impacto social

Ana destacou ainda a valimento de políticas públicas para combater a desigualdade, mormente entre mulheres e pessoas negras. Para ela, além da ensino, é crucial “colocar quantia na mesa” para prometer honra e oportunidades reais de transformação. Entre as ações da RME, Ana menciona a distribuição de microdoações de até R$ 10 milénio para mulheres empreendedoras, um projeto que ajudou a melhorar a crédito, o faturamento e a formalização dos negócios dessas mulheres.

Ana enfatiza a valimento de as empresas se conectarem com os negócios de impacto social. Nos últimos anos, empresas começaram a concordar iniciativas porquê a RME, financiando projetos que beneficiam diretamente a economia e as comunidades locais. Aliás, o espeque internacional também tem sido significativo, com recursos provenientes de fundações estrangeiras que acreditam no impacto social gerado por essas ações.

Por termo, Ana ressalta que a inclusão de políticas públicas, empresariais e sociais é importante para reduzir a desigualdade de gênero e raça no Brasil, um duelo que, segundo ela, exige compromisso coletivo.

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