Energia solar: EUA intensifica cooperação com Brasil para reduzir dependência da China

A previsão para o mercado de vigor solar é de firmamento azul, com poucas nuvens. No ano pretérito, globalmente, o setor chegou a 1,6 terawatt de capacidade acumulada, diante de 1,2 TW no ano anterior. Para 2024, segundo dados da BloombergNEF, a estimativa é de uma soma de 592 gigawatts, um incremento de 33%. Há um problema, no entanto, que pode gerar pancadas de chuva: porquê reduzir a subordinação dos equipamentos fabricados na China.

O domínio chinês é relevante. Entre 60% e 70% dos painéis solares e demais equipamentos vendidos no mundo são fabricados no gigante asiático. Para os Estados Unidos, o segundo maior operário e mercado, jogar um pouco de sombra na praia chinesa é estratégico. Nesse sentido, o Brasil se apresenta porquê um parceiro importante, e os americanos buscam estreitar a relação. 

EUA buscam diversificação da enxovia solar

Em entrevista à EXAME, Abigail Hopper, CEO da Associação das Indústrias de Virilidade Solar dos Estados Unidos (SEIA), destacou o incremento veloz do mercado solar americano e a relevância do Brasil porquê parceiro na expansão global da enxovia de suprimentos para o setor de vigor solar. A motivação americana está atrelada a uma estratégia de diversificação, focada em reduzir a subordinação da China, país que domina a produção de painéis solares.

Hopper enfatizou que, desde a aprovação da Lei de Redução da Inflação dos EUA (IRA), em 2022, mais de US$ 26 bilhões foram investidos na construção de uma base de manufatura solar nos Estados Unidos. Mas, esse valor ainda não é suficiente para atender à demanda crescente. Com isso, os EUA procuram parceiros confiáveis, porquê o Brasil, que possui um mercado solar emergente e vastos recursos naturais.

“Os Estados Unidos precisam encontrar bons parceiros, e o Brasil, com seu mercado em incremento e valores democráticos compartilhados, faz sentido”, disse Hopper, que visitou o país no final de agosto. O Brasil, que já conta com uma indústria lugar crescente de vigor solar, é visto porquê um provável fornecedor estratégico de materiais e tecnologia, mas precisa desenvolver sua própria enxovia, a exemplo do que foi feito na indústria de vigor eólica. Murado de 80% dos componentes das turbinas instaladas por cá são fabricados localmente.

Brasil e a produção de insumos solares

Segundo Hopper, o incremento da enxovia de suprimentos de vigor solar não se resume exclusivamente à produção de painéis solares. A geração de módulos e inversores nos EUA já está em curso, mas ainda faltam insumos porquê polissilício, vidros e sistemas de montagem, áreas nas quais o Brasil poderia contribuir significativamente.

Essa cooperação também pode ajudar a mudar a mentalidade do governo brasiliano, que, conforme Hopper mencionou, historicamente dá mais atenção a projetos de vigor eólica do que a grandes fazendas solares. Ela destacou a relevância de integrar incentivos governamentais, porquê acontece nos EUA, onde projetos solares ganham benefícios extras ao usarem materiais locais e serem instalados em áreas de baixa renda ou em comunidades dependentes de petróleo e gás.

A subordinação global de painéis solares fabricados na China é uma verdade, mas Hopper ressaltou que, nos últimos 12 anos, os EUA não importam diretamente de fábricas chinesas, devido a tarifas impostas. No entanto, empresas chinesas abriram fábricas em outros países, o que mantém o fluxo de produtos.

Para competir de forma global, o Brasil precisaria investir não só na fabricação de painéis, mas também em outras partes da enxovia de suprimentos solares, porquê sistemas de rastreamento e montagem. Ao alinhar seus esforços com as políticas americanas de diversificação, o país pode se beneficiar dessa expansão, principalmente à medida que os EUA buscam fontes alternativas.

“A teoria é que o mercado cresça rápido. E a melhor forma de aligeirar isso é combinando recursos financeiros com a vontade de inovar”, afirmou Hopper.

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