Ele usa IA para melhorar uma burocracia que movimenta 12% do PIB e impacta a vida de todos

Uma das startups brasileiras pioneiras no ocupação de tecnologia para ganhos de eficiência na máquina pública, a StartGi levantou uma rodada de investimento capitaneada pela KPTL, uma das principais gestoras de venture capital do Brasil focadas em governos.

O valor do aporte não foi divulgado.

Fundada em 2015, em São Paulo, a StartGi criou uma plataforma para licitações públicas.

Trata-se de um dos temas mais espinhosos aos gestores públicos. A depravação endêmica em compras públicas vem, cada vez mais, ganhando atenção dos órgãos de controle (os Tribunais de Conta, por exemplo), muito uma vez que do Ministério Público e, também, das forças policiais.

As ferramentas da StartGi visam dar mais transparência às licitações e, assim, minimizar o risco de mal-feitos nessas compras.

O que faz a StartGi

São quatro ferramentas:

  • iGanhei: é uma plataforma com informações sobre licitações abertas nas três esferas de governo. É uma mão na roda para empresas sem braços para monitorar quem está precisando do quê em 27 unidades da federação e nos 5570 municípios brasileiros.
  • iDocumentei: é um software que, com uso de lucidez sintético, rastreia os documentos de uma empresa. A finalidade: organizar as certidões de um negócio para ser fácil de encontrá-las quando uma empresa vencer uma licitação, por exemplo.
  • iPesquisei: é uma utensílio de pesquisa de mercado para uma empresa saber das tendências de obtenção de produtos na máquina pública. Na prática, serve para um negócio testar a viabilidade mercantil do seu serviço ou resultado para governos.
  • Ganhei Licitação: é uma espécie de ERP para a empresa fazer a gstão do dia a dia de um contrato de prestação de serviços com a máquina pública.

Adiante da StartGi está o empreendedor Juliano Montesino Caldeira. Formado em sistemas de informação, Caldeira fez curso na conexão entre os times de TI e de vendas em grandes empresas, uma vez que a multinacional de outsourcing ADP e as corretoras de benefícios corporativos Aon e Qualicorp.

A jornada empreendedora dele começou com um olhar cauteloso à burocracia elevada das empresas onde trabalhou, e também na de amigos, para fazer negócios com governos.

Uma vez que o recurso vai ser empregado

Com os recursos, a StartGi contrata gente para as áreas de tecnologia, mercantil e marketing.

“Estamos empolgados porque trará musculatura para a empresa, além de conhecimento de mercado, reputação e múltiplas conexões”, diz Caldeira. “O quantia vai trazer conforto de caixa, mas a lucidez ofertada pelo Fundo é o mais importante. Até hoje, fomos muito tímidos, mais conhecidos pelos nossos clientes. Essa visibilidade vai ser muito importante para nós.”

O aporte na StartGi foi feito por meio do Fundo GovTech da KPTL, que é gerido em parceria com a Cedro Capital.

Lançado em 2022, o Fundo é pioneiro na América Latina por focar só em govtechs com soluções disruptivas.

O fundo já captou 50 milhões de reais com empresas uma vez que Positivo, Multilaser, Kimak e VIPH, além de agências de fomento, uma vez que AgeRio, Badesul e GoiásFomento.

O Fundo pretende investir em 20 a 30 companhias, contribuindo para a transformação do dedo do setor público.

O aporte na StartGi é o quarto investimento do fundo, que já investiu em soluções para tratamento de chuva (Augen), gestão de projetos socioculturais (Prosas) e portal de relacionamento entre cidadãos e poder público (Colab).

O que atraiu os investidores

O que chamou a atenção dos investidores foi a capacidade da StartGi reduzir custos de empresas e governos em processos de licitação.

“Vender para o setor público possui uma série de complexidades e exige elevados níveis de governança, que são difíceis de serem atendidos”, diz Adriano Pitoli, head do Fundo GovTech na KPTL.

“Depois de uma longa prospecção, ficamos convictos que a StartGi vem conseguindo endereçar com sucesso o repto das grandes empresas em vender para o governo.”

Para Alessandro Machado, CEO da Cedro Capital, o ponto ‘compras públicas’ é um tema estratégico.

“As compras governamentais movimentam mais de 12% do PIB brasílico, e as empresas uma vez que a StartGI, que trazem eficiência e economicidade para esses processos geram impactos significativos tanto para os órgãos públicos compradores uma vez que para as empresas que vendem para o governo”, diz.

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