
Dólar perde força, mas ainda fecha em alta, a R$ 5,74, e renova máxima desde 2021 – ac24horas.com
O dólar à vista oscilou supra dos R$ 5,86 no máxima do dia, mas perdeu força em meio ao prostração da moeda diante de outras divisas de emergentes e a dados positivos do setor de serviços nos EUA que diminuíram a preocupação de agentes de mercado com uma verosímil recessão no país.
Ainda assim, a moeda norte-americana fechou nesta segunda-feira (5) em subida diante de o real, na maior cotação desde dezembro de 2021.
Os rendimentos dos Treasuries americanos também cediam neste dia de aversão a risco, com investidores visualizando chances ainda maiores de o banco medial dos EUA trinchar sua taxa de juros em 50 pontos-base em setembro — e não em 25 pontos-base porquê era precificado há uma semana, o que faria o dólar perder valor diante de pares internacionais.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar mercantil fechou em subida de 0,56%, a R$ 5,741 na compra e na venda. O dólar horizonte de primeiro vencimento (DOLc1) caía 0,20%, a 5.756 pontos.
Esta é a maior cotação de fechamento desde 20 de dezembro de 2021, quando a moeda fechou em R$ 5,745. Neste início de agosto a moeda norte-americana acumula subida de 1,51%.
Dólar mercantil
Compra: R$ 5,741
Venda: R$ 5,741
Dólar turismo
Compra: R$ 5,773
Venda: R$ 5,953
O que aconteceu com o dólar hoje?
A lema americana abriu em disparada frente o real e outras divisas emergentes, chegando a subir mais de 1,5%, a R$ 5,864, em meio a aversão global ao risco, com investidores em procura de ativos seguros. O movimento foi desencadeado depois a última sexta-feira (2), quando dados de tarefa dos Estados Unidos (payroll) vieram muito aquém do previsto por analistas, indicando uma desaceleração da economia.
Resultados fracos de grandes empresas de tecnologia e maiores preocupações com a economia chinesa se somaram aos riscos e levaram a uma liquidação global nos mercados de ações, petróleo e moedas de sobranceiro rendimento nesta segunda-feira.
“Houve um sell-off bruto, com o mercado de ações do Japão mergulhando e os EUA também. Mas no intraday foi melhorando”, comentou o gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado, pontuando que os ganhos do dólar diante de o real, o peso mexicano e o peso chileno também diminuíram na segmento da tarde.
“O ISM norte-americano contribuiu para isso, diluindo o receio de que haverá um pouso forçado da economia dos EUA”, acrescentou Machado.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu índice de gerentes de compras (PMI, na {sigla} em inglês) do setor não manufatureiro aumentou para 51,4 no mês pretérito, de 48,8 em junho, que foi o nível mais plebeu desde maio de 2020.
Economistas consultados pela Reuters previam que o PMI de serviços subiria para 51,0, o que diminui as perspectivas mais pessimistas em relação à economia dos EUA e deu qualquer fôlego para o real.
(Com Reuters)
Manancial: InfoMoney
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