Boletim narra tentativas de fuga de advogado e esposa critica colegas da OAB/AC: “tiraram o rabo da reta” – ac24horas.com

Aline Sarkis, a esposa do jurisconsulto Rauê Sarkis Bezerra, diretor-tesoureiro da Caixa de Assistência do Jurisperito da OAB/AC, que foi recluso ao apresentar sinais de embriaguez e colidir seu coche em outro, na última sexta-feira (2), disse em uma rede social neste domingo (4) que as notícias sobre o caso foram veiculadas por motivações políticas e criticou a Ordem dos Advogados do Brasil Acre (OAB/AC) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Acre (CAAAC) por se manifestarem de forma “ridícula” sobre o incidente, mas o boletim de ocorrência ao qual o ac24horas teve entrada narra que Sarkis foi arrogante e tentou se evadir do lugar por duas vezes, mesmo tendo recebido ordem de prisão.

Saiba mais sobre o acidente: Jurisperito e diretor da OAB/AC é recluso por encaminhar supostamente embriagado

De consonância com Aline Sarkis, seu marido não estava embriagado, deu suporte às vítimas do acidente, e o trabalho uma vez que tesoureiro da Caixa de Assistência dos Advogados do Acre (CAAAC) o estressava e o colocava no meio de intrigas políticas. Ou por outra, segundo a esposa, a família esperava suporte da Ordem dos Advogados, e não uma nota “tirando o próprio rabo da reta”.

Saiba mais sobre a nota do CAAAC: Posteriormente jurisconsulto ser recluso, CAAAC fala em “ramal de conduta”

“A OAB e a CAAAC fizeram uma nota ridícula e tirando o próprio rabo da reta, falando sobre ‘desvios de conduta’ e finalizando com uma ‘sutil ameaço’ de tirar o Rauê do missão de diretoria. Essa mesma OAB já se manifestou defendendo até quem não merecia […] zelo com quem vocês vão escolher para simbolizar uma classe, eles são todos iguais”, escreveu Aline Sarkis em uma rede social.

O ac24horas teve entrada restrito ao Boletim de Ocorrência registrado por policiais militares que prenderam Rauê Sarkis posteriormente o acidente.

Segundo o registro, ao se depararem com o sinistro, a guarnição da Polícia Militar foi recebida por Rauê Sarkis, que afirmou que não sabia qual era a via preferencial e se prontificou a arcar com os prejuízos causados pela colisão, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro, embora apresentasse olhos vermelhos, odor de álcool no hálito, arrogância, dificuldade de estabilidade, caminhar cambaleante, fala alterada e falta de coordenação motriz, tendo o jurisconsulto, por estes motivos, recebido voz de prisão em flagrante por embriaguez ao volante. Embora recluso, ele permaneceu sem algemas.

Minutos mais tarde chegaram ao lugar Rafael Bezerra, Rotixildes Paes e Sandra Promanação, familiares de Rauê. Em oferecido momento, enquanto a cena do acidente permanecia sendo preservada, Rafael Bezerra e Rauê Sarkis se aproximaram do coche montanhoso, apresentaram a carteira da OAB de Rauê, e saíram andando, na tentativa de deixar o lugar. Policiais militares deram comandos verbais, que foram ignorados, mas dois deles foram de encontro à dupla, que levou Rafael e Rauê de volta ao lugar do acidente.

Poucos momentos depois, Rauê tentou novamente se evadir da polícia, dessa vez escoltado por Rotixildes, seu pai, mas novamente foram impedidos. “Portanto o senhor Rafael Bezerra, de forma continuada, desobedeceu a ordem policial de afastar-se da viatura e tentava segurar o senhor Rauê Sarkis para que não fosse realizado o procedimento policial, na tentativa de evadir-se do lugar juntamente com Rauê”, diz o BO.

No término da ocorrência, Rauê Sarkis foi autuado por encaminhar com a habilitação vencida, prosseguir o sinal vermelho, encaminhar sob influência de álcool.

Ao ser ouvido em sede policial, o jurisconsulto recluso afirmou não ter realizado teste etilométrico porque havia bebida uma cerveja no almoço, e que não tentou fugir da polícia, mas se afastou por estar “aluído com a situação”. Ele pagou fiança de R$ 2.500,00 e vai responder ao processo em liberdade.

Secretária universal da CAAAC diz não concordar com nota de levou sua assinatura

A secretária universal da CAAAC, Ruth Barros, se manifestou sobre o caso em um glosa de rede social e disse que apesar da nota da Caixa de Assistência levar o seu nome uma vez que uma das signatárias, não concorda com a atitude da instituição, que teria disposto o coligado (Rauê) na fogueira.

“Apesar de constar meu nome na referida nota, não concordo com tal conduta da instituição, conheço o marido devotado, o rebento réplica, o pai enamorado e o profissional que é o meu camarada Rauê, um acidente de trânsito pode sobrevir com qualquer pessoa e isso não tem ter com ramal de caráter”, escreveu.



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