O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou na madrugada desta segunda-feira que seu país “não reconhecerá outra fraude” na Venezuela e alegou que os cidadãos do país sul-americano “escolheram pôr termo à ditadura comunista de Nicolás Maduro”.
“Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição, e o mundo está esperando que (o atual governo) reconheça a guia depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, disse Milei na rede social X.
“A Argentina não reconhecerá outra fraude e espera que as Forças Armadas (da Venezuela) defendam desta vez a democracia e a vontade do povo”, acrescentou, antes de o Juízo Vernáculo Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciar que Maduro venceu a eleição presidencial.
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, também usou a rede social para pedir a Maduro que “reconheça a guia”.
“A diferença de votos contra a ditadura chavista é esmagadora. Eles perderam em todos os estados por mais de 35%. Não há fraude ou violência que esconda a verdade”, escreveu a ministra também na rede social X.
Mondino e outros membros do governo Milei, porquê os ministros da Resguardo, Luis Petri, e da Segurança, Patricia Bullrich, acompanharam os venezuelanos que vivem na Argentina e que se reuniram em torno da embaixada da Venezuela em Buenos Aires no domingo de eleição.
A Argentina é um dos países que o governo venezuelano denunciou no domingo porquê secção de uma “operação de mediação” de vários países latino-americanos contra suas eleições presidenciais.
“A Venezuela denuncia e alerta o mundo sobre uma operação de mediação contra o processo eleitoral, nosso recta à autodeterminação e a soberania de nossa pátria, por secção de um grupo de governos e poderes estrangeiros”, alegou o governo venezuelano em um enviado no qual culpou Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e República Dominicana.
O governo venezuelano também acusou os ex-presidentes Iván Duque e Andrés Pastrana, da Colômbia, Mauricio Macri, da Argentina, e Óscar Arias, da Costa Rica, de fazerem secção dessa suposta operação, assim porquê os senadores americanos Marco Rubio e Rick Scott, chamando-os de “políticos assassinos de ultradireita especializados em desestabilizar governos na América Latina”
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Maria Corina Machado
(A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024)
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Nicolás Maduro
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em extensão popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a comemorar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo procuração de seis anos no poder)
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Edmundo Gonzáles Urrutia
(O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venelana Maria Corina Machado (R) durzueante um comício de campanha na Universidade Mediano da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024)
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(A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela). Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela resgate, porque – disse – os venezuelanos devem sanar as suas feridas e reunir-se)
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(Retrato cedida pelo Palácio Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentando apoiadores durante evento de campanha nesta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro pediu a milhares de trabalhadores que se reuniram em Caracas que votassem, antes das eleições de 28 de julho, ao mesmo tempo que prometeu restabelecer os salários da classe trabalhadora, reduzidos durante os seus 11 anos de governo)
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Nicolás Maduro
(Seguidores do presidente da Venezuela e candidato presidencial, Nicolás Maduro, participam esta terça-feira num evento de campanha, numa zona popular de Caracas (Venezuela). Maduro disse que um “morruñeco (tolo)” não pode aspirar à presidência de um país, por isso destacou a valia de “ter saúde” para realizar esse trabalho e assumir os seus compromissos)
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(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))
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(Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))