Uma vaquinha de empresas do RS soma R$ 39 milhões para salvar 30.000 empregos afetados pela enchente

Poucas empresas viram tão de perto o sinistro das enchentes de maio no Rio Grande do Sul porquê a Lojas Lebes. Não porque suas operações tenham sido diretamente impactadas, mas pelo roupa de estar sediada em Eldorado do Sul, cidade a 20 quilômetros de Porto Prazenteiro destruída pelas cheias.

Por ali, mais de 90% da dimensão do município foi coberta pela chuva durante as enchentes, com milhares de moradores desabrigados e grande segmento das atividades comerciais e residenciais interrompidas.

A sede da Lebes, uma das maiores redes de varejo do estado, permaneceu intacta, mas por ser dali, não é de se surpreender que queira mobilizar recursos para ajudar na reconstrução do estado.

No caso da Lebes, essa ajuda vai além das ações pontuais para socorrer funcionários e clientes afetados. Agora, a varejista se une a outras dez empresas para lançar um fundo de emergências climática: o Incentivo Retomada RS.

O que é o Incentivo Retomada RS

O Incentivo Retomada RS é uma iniciativa focada em oferecer crédito com taxas subsidiadas para pequenos e médios empreendedores do Rio Grande do Sul que foram impactados pelas enchentes e que enfrentam dificuldades para obter financiamento em bancos tradicionais.

A teoria é fornecer empréstimos com juros a partir de 0,99% ao mês, muito inferior das taxas convencionais, que podem ultrapassar 4% ao mês.

Aliás, o fundo não exige garantias, o que facilita o chegada para quem precisa de facilidade no processo de retomada.

Segundo Otelmo Drebes, presidente da Lebes, a iniciativa visa superar um dos maiores obstáculos que os empreendedores enfrentam nesse momento: a falta de crédito.

“Porquê empresário, entendo muito a dificuldade para superar desafios tão grandes porquê os que enfrentamos no RS. Muitos empreendedores gaúchos encontram barreiras para acessar crédito devido à falta de garantias exigidas pelas instituições financeiras”, diz. “Mesmo aqueles que conseguem, muitas vezes se deparam com altas taxas de juros ou um processo burocrático lento, justamente quando a facilidade é principal para retomarem suas operações”.

Quem está por trás do Incentivo Retomada RS

O fundo reúne 11 parceiros que se uniram para formar o fundo de emergências climáticas. Além da Lebes e do Itaú Unibanco, os outros cofundadores incluem nomes porquê o banco gaúcho Banrisul, a metalúrgica Tramontina, o grupo Randoncorp e o Instituto Helda Gerdau.

Essas empresas contribuíram para perceber um montante inicial de 39,1 milhões de reais, que estará disponível para empréstimos aos pequenos e médios negócios.

A meta é que o fundo impacte diretamente 30.000 empregos e ajude aproximadamente 3.000 empresas a se reerguerem depois as enchentes.

Porquê o fundo vai funcionar

O Incentivo Retomada RS foi desenhado para ser conseguível e destro.

Empresas com CNPJ ativo há pelo menos dois anos e faturamento mensal entre R$ 10 milénio e R$ 400 milénio podem solicitar o crédito, com valores de R$ 10 milénio a R$ 200 milénio. As condições incluem uma carência de seis meses para o pagamento da primeira parcela e um prazo de até 36 meses para quitar o empréstimo.

O processo é 100% do dedo, desde a solicitação até a liberação dos recursos, o que permite que os valores sejam depositados em até cinco dias úteis depois a aprovação. “Estamos levando em consideração a urgência desse momento e a premência de um processo rápido e sem burocracia”, destaca Drebes.

Quais são as outras iniciativas da Lebes

Além do Incentivo Retomada RS, a empresa tomou uma série de medidas de espeque subitâneo, porquê o avanço do 13º salário, vendas a preço de dispêndio para funcionários e até um auxílio de R$ 10 milénio para os colaboradores que perderam tudo nas cheias. Aliás, a Lebes lançou o Cartão Reconstrução, permitindo que doadores oferecessem crédito diretamente às vítimas das enchentes para a compra de itens essenciais nas lojas da rede.

Ao mesmo tempo, a empresa segue apostando em seu projecto de expansão no estado, com a construção de um ecossistema logístico de R$ 500 milhões em Guaíba, que, além de atender as operações próprias, terá espaço para outras empresas afetadas por desastres climáticos que precisem de uma estrutura robusta e segura.

Para Otelmo Drebes, os desafios são muitos, mas a solidariedade é maior: “Nós acreditamos na capacidade de reconstrução do Rio Grande do Sul e estamos empenhados em fazer a nossa segmento. É uma maneira de restituir à comunidade o espeque que sempre recebemos e de ajudar os pequenos empreendedores que são a base econômica do nosso estado.”

Com essa série de iniciativas, a Lebes reafirma sua posição não somente porquê uma das maiores varejistas da região, mas também porquê uma liderança ativa na recuperação e no desenvolvimento do Rio Grande do Sul em um dos momentos mais críticos de sua história.

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