Startup Arvo capta R$ 25 milhões para ajudar operadoras de saúde a não serem passadas para trás

Normalmente, um atendimento com projecto de saúde funciona assim: o paciente é atendido e dá as credenciais de seu projecto. O hospital fatura a conta e manda para a operadora. Ela avalia a prestação de serviço e paga à instituição de saúde. Se os gastos são maiores do que o previsto, há uma revisão no preço do projecto, que encarece e possibilita a manutenção do sistema. É, portanto, um tanto rodear. 

Acontece, porém, que oriente círculo corre riscos de romper. Nos últimos anos, o setor enfrenta uma crise porque, segundo as operadoras, a quantidade de sinistros está maior, os atendimentos estão mais caros, e o número de clientes, menor. Fica difícil remunerar a conta no término do mês.

Para piorar a situação, as fraudes estão maiores — ou pelo menos, entraram no radar das operadoras. Escândalos de médicos que pedem reembolsos por consultas falsas e emitem notas de atendimento que não prestaram estão cada vez mais evidentes. De entendimento com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), fraudes e desperdícios beiram 19% de todo o valor movimentado pelo mercado de saúde privada no país. 

Por culpa disso, as operadoras começaram a olhar com mais atenção para a fatura que os hospitais mandam no término do mês e para os reembolsos que os clientes pedem. A teoria é passar a lupa no relatório de custos para entender se, há mesmo, urgência de todos os gastos relatados – e se todos eles são verdadeiros. 

Até pouco tempo, isso era feito manualmente. A teoria da startup Arvo, criada em 2022, é agilizar esse processo, e usar perceptibilidade sintético para indagar os custos dos hospitais e identificar oportunidades para as operadoras gastarem menos.

Desde que foi fundada, a startup já analisou o equivalente a 82 bilhões de reais em despesas médicas. Ela fatura cobrando uma mensalidade pelo uso da plataforma, mas também há uma opção em que ofídio uma porcentagem do valor economizado. 

Agora, a startup acaba de captar 25 milhões de reais em rodada de investimentos liderada pelos fundos Canary e K50, com participação de Latitud, Preface e Endeavor Scale-Up Ventures. 

O aporte será utilizado para potencializar as soluções tecnológicas da empresa, e apurar sua perceptibilidade sintético proprietária. 

Hoje, o sistema antifraudes e contra desperdícios da Arvo já é usado por empresas porquê:

  • Porto Saúde
  • Saúde Petrobras
  • Athena
  • Unimed Pátrio

Qual é a história dos fundadores

O negócio vem dos esforços dos empreendedores Fabrício Valadão, ex-executivo de saúde com passagens pela multinacional Aon e pela consultoria Bain & Company, onde atendia empresas do setor de saúde — e Rafael Tinoco, executivo de tecnologia e saúde com passagens por companhias porquê Amil, Gympass e Alice.

Em geral, os dois compartilhavam a visão de que boa secção dos problemas de aproximação à saúde no país poderia ser resolvido com tecnologia, já que a consequência direta dos processos de gestão de contas, feitos de forma manual, gera o encarecimento dos serviços de saúde. 

Ao invés de fabricar uma rede com custos mais baixos e voltados às classes C e D — uma estratégia adotada por companhias porquê Alice, Sami e Dr. Consulta — eles decidiram colocar soluções de tecnologia à disposição das grandes operadoras, de uma só vez, para que elas tenham menos custos e não cobrem tanto. 

“O setor de saúde é um dos poucos que ainda não passaram por uma transformação do dedo, ao contrário de mercados porquê o financeiro, por exemplo”, diz Tinoco. “O sistema que existe hoje ainda nos dá muito espaço para crescer e fabricar novas soluções”.

Porquê funciona a tecnologia

Para redimir, ao menos em partes, os prejuízos financeiros causados a operadoras de saúde que lidam com uma quantidade imensa de transações no dia a dia, a Arvo criou um algoritmo dotado de perceptibilidade sintético que avalia um conjunto de dados relacionado aos pagamentos feitos a prestadores de saúde de redes credenciadas, evitando fraudes, erros e desperdício de recursos em alguns procedimentos médicos.

“A perceptibilidade sintético checa essa cobrança, analisa e audita, para prometer que o serviço que foi prestado está em risco do que foi autorizado”, diz Valadão. 

“Pensa que nessa conta pode ter, hipoteticamente, um item que custa mais de 1.000 reais, mas olhando o serviço prestado, ele não era pertinente, até poderia colocar o atendimento do paciente em risco”, completa Tinoco. “A Arvo olha o serviço que foi prestado, analisa a formação desse atendimento, com base em toda experiência acumulada nas transações que já processamos até cá, comparando com o que é esperado, complementando com conhecimento técnico de saúde. E indica se esse dispêndio deveria estar lá ou não”. 

O propósito, além de evitar gastos e cobranças indevidas, é o de melhorar o relacionamento entre esses prestadores e planos de saúde, já que operadoras são capazes de otimizar a gestão de contas médicas, reembolsos e autorizações, tornando os processos mais ágeis e assertivos, reduzindo desperdícios, fraudes e erros. 

A Arvo atua na ponta, analisando os pagamentos feitos por planos de saúde que vão para os prestadores de serviço posteriormente a desfecho de cada atendimento ou procedimento médico.

Em outra frente, a startup também avalia os indicadores de pagamento e identifica irregularidades ainda durante a autorização prévia feita pelos convênios.

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Porquê o aporte será usado

A maior secção do valor aportado será usado para treinar e qualificar a perceptibilidade sintético que faz as análises dos pagamentos.

“Nosso objetivo é ampliar a base dos nossos dados e apurar nossos algoritmos, o que garantirá ainda mais precisão, que hoje já supera 80%, e eficiência no processamento de grandes volumes de transações”, afirma Valadão.

O ponto que fez a Canary e a K50 apostarem na startup é um entendimento geral, compartilhado pelos fundadores, de que as tecnologias em saúde vão evoluir, ou melhor, nascer.

“O setor é tão analógico que eu nem digo que as tecnologias vão evoluir, mas que vão nascer”, afirma Valadão.

“Acreditamos que a oportunidade de gerar valor por meio de tecnologia na saúde é imensa, e estamos extremamente entusiasmados em fazer secção dessa jornada ao lado do timaço da Arvo”, diz Izabel Gallera, sócia do Canary.

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