
Por mais 'clima' na economia, FGV lança centro de pesquisa focado em mudanças climáticas
“Não é verosímil ter desenvolvimento socioeconômico sem falar em meio envolvente, sustentabilidade e mudança climática”, disse a diretora de pesquisa e inovação da Instauração Getulio Vargas (FGV), Goret Paulo. Foi com essa missão que a instituição de ensino lançou, em evento nesta segunda-feira, 2, o FGV Clima, um núcleo de pesquisa voltado à produção científica com foco na economia do clima e que se propõe a ser um impulsionador de soluções para um porvir mais sustentável e justo.
A teoria é trazer a expertise de economistas, cientistas e especialistas da dimensão para gerar conhecimento técnico sobre o tema e disseminá-lo para todos os atores envolvidos no combate à emergência climática: governo, empresas, instituições de pesquisa e sociedade social. “É deixar simples o favor da ciência para cada um de nós”, complementou Goret.
Amanda Schutze, Coordenadora Executiva da FGV e uma das cofundadoras da iniciativa, explica que as duas palavras-chave do projeto são: conhecimento e disseminação. “Passar informação clara e alcançável a todos os setores é fundamental para fortalecer a ação climática. Quando compartilhamos nossas análises e dados, aumentamos a transparência e facilitamos o monitoramento e implementação de políticas públicas mais eficazes”, destacou.
Clarissa Gandour, também cofundadora, acredita que o diferencial do núcleo em meio a tantas outras iniciativas que vêm surgindo nesta direção é justamente seu foco na convergência entre as duas áreas. “É mais economia em clima e mais clima em economia. O núcleo foi concebido para aproximar esses dois mundos e colocá-los a serviço da sociedade brasileira”, disse.
Uma das lacunas que a iniciativa quer resolver é o roupa de a imensa produção acadêmica existente nem sempre conversar com a questão climática, ao mesmo tempo que deveria ser tratada de forma interdisciplinar e estar no cerne do debate. “Os economistas também não têm participado ativamente da discussão e das tomadas de decisões, é muito aquém do seu potencial”, acrescentou Gandour.
Entre os benefícios que a economia do clima poderia trazer estão o aprimoramento da política pública para torná-la mais efetiva, a gestão mais adequada dos riscos climáticos e a precificação de seus custos.
As pesquisas serão integradas para abranger os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), em próprio os de saúde e bem-estar, instrução de qualidade, paridade de gênero, cidades sustentáveis, redução das desigualdades, trabalho, ação contra a mudança global do clima e silêncio e justiça.
Uma vez que primeiro projeto, o FGV Clima firmou uma parceria com o Governo Federalista para fornecer esteio técnico na elaboração do Projecto Pátrio de Transição Energética, em temas uma vez que justiça climática, preservação da Amazônia, fontes de energias renováveis e uso sustentável da terreno.
Ana Toni, Secretária Pátrio de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Envolvente e de Mudança do Clima (MMA), celebrou a iniciativa e destacou que o roupa de o Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima estar atualmente desempenado com o da Rancho acontece pelo mesmo entendimento do clima uma vez que peça necessário para o desenvolvimento socioeconômico. “Há uma consciência de que os temas andam abraçados e, com esse mesmo espírito, estamos desenvolvendo o novo Projecto Clima, que debate tanto mitigação uma vez que adaptação”, disse.
Embora o governo tenha modelos climáticos que dialogam com a economia, Toni explica que o vocabulário do clima ainda fica muito restringido a dispêndio. “Ainda gira muito em ‘quanto custa, quem paga’, perguntas para as quais nem sempre temos as respostas, pois faltam estudos específicos – eu diria em todos os setores”. Ainda segundo ela, é preciso pensar não só em nível de descarbonização, mas também em novos mecanismos econômicos que começam a surgir. “Estamos fazendo esforços, mas certamente podemos pensar em conjunto com a liceu e monitorar por institutos, uma vez que o agora FGV Clima. Talvez se estivéssemos fazendo isso há 6 ou 7 anos, estaríamos muito mais robustos no nosso projecto”.
Thiago Barral, Secretário Pátrio de Transição Energética e Planejamento, do Ministério de Minas e Robustez (MME), acrescentou que o Brasil precisa estar adiante para liderar a transição energética e que a discussão passa a ser também um processo competitivo de posicionamento nesta novidade economia.
“Precisamos reconhecer que a transição energética é de extrema dificuldade. Se nos deixarmos levar pela teoria de que é fácil e rápido e que não há tensões e conflitos, estaremos sabotando o processo e atrasando as respostas para os desafios”, destacou.
Para Walter Figueiredo De Simoni, Gerente de Política Climática, Instituições e Recta no Instituto Clima e Sociedade, o Meio do Clima surge uma vez que utensílio poderosa e também pode melhorar o posicionamento do Brasil na COP30. “A urgência que o clima demanda depende da transversalidade. Temos desafios peculiares uma vez que país para mourejar, uma vez que a desigualdade. E o ponto é que não temos tempo para fazer estudos que vão permanecer numa gaveta. O que produzimos precisa ser expedido ao tomador de decisão, seja qual for o setor, e também para a população”, defendeu.
Para além do combate à crise climática, o novo núcleo procura novas oportunidades econômicas. “Pensar também nas vantagens dos investimentos e não olvidar que o dispêndio da inação, de perdas e danos, é muito maior que o investimento em mitigação e adaptação”, concluiu Toni. A jornada é longa e árdua, mas é verosímil fazer uma transformação duradoura, acredita a FGV.